G. K. Chesterton escreveu, e com razão, que “quando a perversão se transforma em convenção, surge a ilusão da familiaridade” 1.
Com o “casamento” gay, dá a sensação, para alguns, de que tomar no cu é familiar.
Desde logo, a eterna ladainha que mistura a cor da pele com o buraco onde se mete o pénis. O que admira é que ainda haja gente estúpida que tenha em conta esse argumento. Ou seja, o “homem de ciência” Ludwig Krippahl, ao fazer essa comparação, acredita que “o gay já nasceu assim”, embora ciência diga que não há provas científicas de que “o gay nasceu assim”. Misturar o comportamento sexual gay com a cor da pele nos negros é um insulto aos negros: é a pior forma concebível de racismo.
Se “é consensual que a relação entre duas pessoas que constroem uma vida em conjunto deve ter reconhecimento legal”, ¿por que razão dois irmãos, independentemente dos sexos, não se podem casar? E claro que o “casamento” gay não é consensual nem nunca será; apenas nos parece ilusoriamente familiar porque a perversão dos costumes se tornou convencional.
Acontece que os cidadãos irlandeses — como os portugueses — não querem guerra com o politicamente correcto; baixaram os braços. Acham que baixando os braços conseguem um pouco de paz, face à agressividade verbal e física do movimento político gayzista e da classe política em geral. Porém, cedo verificarão que a “paz gay” não chegou nem chegará. A guerra gay é uma guerra radical que tem como objectivo destruir o “triângulo de truísmos que é o pai, mãe e filho” (G. K. Chesterton), o que significa a destruição da nossa civilização.