perspectivas

Quinta-feira, 23 Fevereiro 2012

Com jeitinho, ‘foram os rapazes da Casa Pia que abusaram sexualmente de Carlos Cruz’

Filed under: Pedofilia — O. Braga @ 8:21 pm
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“O Tribunal da Relação de Lisboa decretou a nulidade do acórdão na parte respeitante aos abusos cometidos na casa de Elvas, o que significa que os crimes de Elvas terão de ser julgados de novo na primeira instância.”

via Tribunal anula crimes a Marçal, Cruz e Silvino e manda repetir parte do julgamento – Sociedade – PUBLICO.PT.

Quarta-feira, 24 Novembro 2010

Quem será o político pedófilo?

Filed under: Pedofilia — O. Braga @ 6:06 am
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«No livro “Uma Dor Silenciosa”, que será lançado quinta-feira e apresentado pela antiga provedora da Casa Pia de Lisboa Catalina Pestana, Francisco Guerra reafirma as acusações contra o político a quem chamou “Pedro Ramos”: “É, de todos, aquele de quem tenho mais nojo e o que mais odeio. Foi sempre o que mais me maltratou. Era muito mais violento do que os outros e batia-me enquanto me penetrava.”

Este político, conta, esteve preso, mas acabou por sair em liberdade sem acusação, o que levou Francisco Guerra a tentar o suicídio: “Senti que o mundo desabava. Eu, que ao longo do inquérito tinha aprendido a confiar na justiça, senti que me tinham enganado. Era uma injustiça sem tamanho que aquele homem, que me tinha violado e batido violentamente, que tanto me tinha maltratado, fosse sair da prisão.”»

Sexta-feira, 11 Dezembro 2009

O socratinismo controla e abusa da justiça

O director do semanário “O Sol” conta-nos aqui um episódio insólito digno de um país em um processo político totalitarizante. Eu, que já vivi num país com um regime marxista (Moçambique da Frelimo, entre 1975 e 1976), senti arrepios na espinha quando lia o artigo do JAS, porque passei por momentos semelhantes ao relatado pelo JAS. Nesse país, a justiça era pulverizada através de um sem número de entidades autorizadas a interrogar os cidadãos ― não era só a polícia ou os tribunais que procediam a interrogatórios; até os “comités de bairro” estavam autorizados pelo sistema a interrogar qualquer morador do bairro em que operavam.

Quando vemos um tribunal delegar num Centro de Reinserção Social o interrogatório de um arguido de um processo que está em trânsito em tribunal, percebemos que alguma coisa de muito grave se passa neste país no que respeita às liberdades e garantias. É preciso retirar José Sócrates e o seu partido socialista do poleiro antes que seja tarde demais para evitar a violência neste país.

É óbvio que a justiça está dividida pela simpatia político-partidária dos juízes. Existem juízes situacionistas, juízes contra a situação, e juízes mais independentes que outros. E também não tenho dúvidas que em casos mais polémicos e visíveis como o do JAS, os juízes são indigitados para os diversos processos de forma a que a sua indigitação pareça aleatória, quando na verdade se trata de uma nomeação directa e encapotada. A corrupção que grassa na política já corrompeu a justiça.

Terça-feira, 8 Dezembro 2009

Evolucionismo da justiça portuguesa

Filed under: Justiça,Pedofilia — O. Braga @ 12:15 am
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Recebi a notícia de que Hugo Marçal, de réu no processo de pedofilia da Casa Pia, foi admitido no curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários — ver página 4961 do Diário da República, 2.ª série, com o número 802,na lista de candidatos a ingressar no CEJ.

De um suspeito de prática de pedofilia sairá provavelmente um futuro juiz.

Sexta-feira, 3 Outubro 2008

Manuela Ferreira Leite tem razão

Filed under: Política — O. Braga @ 6:36 pm
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O cúmulo do refinamento na intimidação política: depois de um mega-processo contra Balbino Caldeira, Paulo Pedroso decide [com a magnanimidade característica de aprendiz a candidato a déspota] desistir da queixa. Como quem diz: “vê lá se te calas, e não digas que vais daqui, porque para a próxima levas mais!”

Entretanto, «as bestas não têm direito a ser esclarecidas de modo a que não restem dúvidas que Paulo Pedroso não é culpado das muitas acusações? Se foi confundido com outro, onde está esse outro? Quando deixamos de permitir que nos comam as papas na cabeça?»

Terça-feira, 23 Setembro 2008

O cair da máscara

Ouvi hoje ao Marcelo Rebelo de Sousa dizer na TSF que os deputados do PSD deveriam ter direito a liberdade de voto sobre a questão da votação da lei proposta pelo Bloco de Esquerda sobre o “matrimónio” (ou “casamento”) entre homossexuais ― alegando MRS uma “questão ética” (sic). Faço justiça a MRS de não fazer dele um idiota, mas se ele fosse idiota vinha mesmo a calhar para facilitar o meu raciocínio.

Se, por exemplo, a lei do Bloco visasse pressionar a GALP que nos anda trafulhar nos preços dos combustíveis, o Marcelo já não concordaria com a liberdade de voto no PSD e estava-se nas tintas para as “questões éticas”; mas tratando-se de crianças ― que não têm lobby político, dinheiro e poder ―, o Marcelo já não se importa de favorecer um determinado lobby político. Para um observador atento, MRS terá ficado agradado com a actuação coerciva deste governo junto da Justiça Portuguesa, no que respeita ao processo “Casa Pia” ― vai-se lá saber porquê.

Para a visão utilitarista do mundo de Marcelo Rebelo de Sousa ― que se diz católico (pasme-se!) ― a “questão ética” já não se coloca a nível da adopção de crianças por duplas de gays, que esta lei do Bloco prepara inexoravelmente para uma segunda fase do assalto à família, visando o seu controlo pelo Estado. Não quero crer que MRS não veja o que a lei do Bloco pretende realmente.

São Tomás de Aquino escreveu no seu Summa Teologiae que “Deus não tem poder para transformar um homem num burro” (sic). Contudo, Marcelo Rebelo de Sousa arvora-se no direito de pensar que tem mais poderes do que Deus, quando nos quer transformar a todos nós em burros.

Actualização:

Pacheco Pereira, (via TSF) como bom ex-MRPP, não podia deixar de corroborar a opinião de MRS, alegando “questões de consciência”. Contudo, para Pacheco Pereira, as “questões de consciência” já não se aplicam a todas as outras áreas da política, em que a disciplina de voto é vulgarmente exigida ― orçamento de estado, votação de leis ordinárias, etc., como se todo e qualquer voto de um deputado não se revestisse de um imperativo de consciência. Para PP, o imperativo de consciência aplica-se nos casos em que lhe convém, e já nos casos alheios à necessária mente revolucionária, não convém que se aplique.

Se MRS se sobrepõe a Deus, fazendo de nós burros, no caso do PP é diferente: é de tal forma a contradição que, neste caso ― e contra a opinião de S. Tomás de Aquino ― é o burro que transforma em homem.

Sábado, 13 Setembro 2008

Não vou dizer nomes!

Um advogado da zona do Grande Porto foi vítima de “carjacking”: tipos encapuchados, com arma apontada, “sai do carro já!”, etc..

O advogado faz queixa na PJ. De lá disseram-lhe para se dirigir a um determinado colega de profissão, sem mais explicações. O advogado lesado dirigiu-se ao colega e foi-lhe garantida a devolução do carro no dia seguinte, o que veio a acontecer.

E mais não digo.

Quarta-feira, 3 Setembro 2008

É só fazer as contas!

Filed under: Política — O. Braga @ 2:32 pm
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«Em todos os campos em que há lugar para a adição e a subtracção, há também lugar para a razão; e onde tais operações não encontrem lugar, a razão nada tem a fazer.»

Thomas Hobbes (1588 ― 1679) ― in Leviatão

Um deputado socialista é preso ― em directo para as televisões ― em plena Assembleia da República, acusado (não é “suspeito”: é acusado) de 23 (vinte e três) crimes relacionados com pedofilia, é colocado em prisão preventiva de acordo com os preceitos da lei, ao fim de 4 meses consegue-se uma medida de coacção substitutiva para a prisão preventiva, um ano depois consegue-se que as acusações lhe sejam retiradas por acção de um outro juiz (entretanto o juiz que o mandou prender foi parar a uma comarca do Oeste interior), depois consegue-se que o então PGR seja enxovalhado e não reconduzido no cargo, depois elegem um novo PGR ligado à maçonaria, e recentemente consegue-se que o Estado português pague ao deputado socialista 150 mil euros de indemnização.

De acusado em 2003 de 23 crimes de abuso sexual de crianças portuguesas, o deputado socialista acaba de receber agora do Estado ― que somos todos nós ― 300 mil contos.

Em primeiro lugar, e partindo do princípio que a justiça se enganou, pergunto-me como é possível termos uma polícia e um ministério público tão “incompetentes”. Enganarem-se em 23 crimes? Ora diga lá outra vez: vinte e três ? Então o Ministério Público elabora uma acusação baseada em 23 crimes… e é tudo só fumaça?!

Repare-se. Das duas uma: ou 23 crimes se inventam por manipulação do Poder Judicial pelo Poder Político em 2003, ou 23 crimes se “des-inventam” por manipulação do Poder Judicial pelo Poder político em 2005 e agora se reforça essa “des-invenção” em 2008. Ninguém na posse das suas capacidades mentais pode colocar a hipótese de “erro judicial” tão grave e crasso num caso que envolveria eventualmente 23 crimes de abuso sexual de menores.

Portanto, a simples lógica de Hobbes nos diz que, de uma forma ou de outra, em 2003 ou em 2008, o Poder Judicial foi manipulado, o que significa que não existe um Estado de Direito em Portugal.

Por último, parece-me que isto foi um sinal da nossa “justiça” em relação a todos os casos de acusados no processo Casa Pia ― à excepção do desgraçado Bibi: provavelmente sairão todos com uma indemnização choruda paga pelo Estado de todos os portugueses.

Estamos a precisar de uma intervenção militar. Isto já não vai com “paninhos quentes”.

Quinta-feira, 7 Agosto 2008

O Sr. Pinto de Sousa e os seus amigos gays

Prometi afastar este blogue de notícias que digam respeito à besta socretina, mas abro aqui uma excepção.

«O debate tem de começar a ser feito na sociedade civil, para que em 2009 a legalização do casamento entre homossexuais possa ser uma realidade.»


Acham isto normal?

A coisa que mais me irrita no PS socretino é a pesporrência celebrada e vangloriada. Se a decisão está tomada pelo Partido Socialista, para quê o debate na “sociedade civil” (existirá uma “sociedade não-civil”?). O Sr. Pinto Sousa quer pôr uma matéria à discussão pública, mas como tem o Poder, a discussão é uma mera formalidade. Será que o PS pensa que vai ganhar eleições com os votos dos homossexuais que pretendem adoptar crianças de instituições como a Casa Pia?

A adopção é concebida para dar uma família a uma criança, e não para dar uma criança a uma família.

A lei 7/2001 que regula as uniões de facto, poderia ser revista — caso seja necessária a sua revisão para acomodar algumas das reivindicações invertidas — mas sempre de modo a que não fosse possível a adopção de crianças por duplas de homossexuais e por casais heterossexuais em união-de-facto, à semelhança do que acontece na lei francesa (1) (PACS).

A estratégia do PS é a da domesticação da sociedade através da produção de falsas necessidades. O Poder socretino age substituindo a opressão totalitária tradicional nas ditaduras por uma opressão que nos dá a ilusão de liberdade, e a “discussão pública” com a decisão já tomada é sinónimo desse totalitarismo sedutor.

É extremamente importante que esta escumalha saia do Poder.


(1) France Overruled on Gay Adoption

PACSPacte civil de solidarité

Ler também: Recortes sobre José Sócrates

Segunda-feira, 30 Junho 2008

O processo Casa Pia continua a incomodar?

Filed under: Pedofilia — O. Braga @ 9:59 pm
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Faz hoje 2 meses que A Petição em Prol das Crianças Vítimas de Crimes Sexuais foi entregue no Palácio de Belém, sem que o Exmo. Presidente da República Portuguesa Aníbal Cavaco Silva tenha comunicado seja o que for, nem sequer a recepção da Petição, nem que a mesma iria ser objecto de análise, nada, rigorosamente nada. Também o pedido de audiência, remetido em Janeiro, continua sem resposta quase 7 meses depois.

Aqui.

Segunda-feira, 9 Junho 2008

António Balbino Caldeira enfrenta o sistema

Filed under: Pedofilia — O. Braga @ 12:41 pm
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As testemunhas de Paulo Pedroso contra António B. Caldeira são testemunhas abonatórias de “bom comportamento” e “idoneidade moral” — e não podem ser mais nada do que isso, porque ou as testemunhas sabem de algum comportamento anti-ético e ilegal por parte de Paulo Pedroso e escondem-no em tribunal, incorrendo em crime previsto no Código Penal (Artº 27), ou não sabem de nenhum comportamento desse tipo e só podem dar testemunho da ideia que têm e que transparece de Paulo Pedroso.

Por isso, todo o aparato de nomes que Paulo Pedroso escolheu para testemunhas não passa de uma manobra intimidatória e de demonstração de força de um determinado sistema que protegeu a pedofilia, como podemos ver nesta reportagem da SIC Notícias que transcreve as escutas telefónicas entre Paulo Pedroso e António Costa.

Segunda-feira, 2 Junho 2008

Ligações perigosas

Filed under: josé sócrates,Pedofilia — O. Braga @ 5:10 pm
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—> “Governo colabora na acção de Pedroso contra o Estado

«Um documento de Catalina Pestana apareceu misteriosamente nas mãos do advogado de Paulo Pedroso. E quem o passou foi o chefe de gabinete do ministro Vieira da Silva. A juíza já participou ao Ministério Público. O caso prova as ligações entre o Governo e Paulo Pedroso, num caso em que este processa o Estado.”»

— fonte : Semanário Sol

Alguém tem dúvidas sobre o que se passa entre este governo e o processo Casa Pia? Com que critério os tribunais vão encarar a queixa de Paulo Pedroso contra António Caldeira, por este ter denunciado publicamente exactamente este tipo de factos? Até onde o tráfico de influências e a tentativa de manipulação da Justiça são tolerados neste País?

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