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“O governo global que se forma ante os nossos olhos não é americano: é uma aliança das velhas potências europeias com a revolução islâmica e o movimento esquerdista mundial. Suas centrais de comando são os organismos internacionais, e a única força de resistência que se opõe à mais ambiciosa fórmula imperialista que já se viu no mundo é o nacionalismo americano”.
¿Onde é que Olavo de Carvalho tem razão?
Por exemplo, Olavo de Carvalho tem razão quando diz que o nacionalismo americano é forte; mas o nacionalismo americano é uma característica do povo americano, e não propriamente das elites americanas.
É difícil acreditar que uma grande parte — senão mesmo a maioria — dos homens mais ricos do mundo (que são americanos) sejam “esquerdistas”. ¿Bill Gates é esquerdista? ¿George Soros é esquerdista? Essa elite plutocrata não faz parte do povo americano. Ou seja, tal como acontece na Europa, há que distinguir entre “povo americano”, por um lado, e a elite (a ruling class) americana.
O que o Olavo de Carvalho faz é branquear o papel das elites americanas no processo daquilo a que ele chama de “neoglobalismo”. Para o Olavo de Carvalho, não existe qualquer distinção entre o povo americano, por um lado, e as elites americanas, por outro lado — mas ele já faz essa distinção quando se trata da Europa.
O processo de sinificação das regiões do globo — defendido pelas elites mundiais reunidas no grupo de Bilderberg — existe pelo menos desde Henry Kissinger, nos anos de 1970, quando ele elogiou publicamente o regime comunista chinês. A este nível, é absurdo falar de Esquerda e de Direita: por razões diferentes, os plutocratas e a Esquerda concordam com a sinificação de partes consideráveis do globo.
e depois outro referendo, e depois outro, até que os burocratas de Bruxelas consigam submeter os ingleses. E chamam a isso “democracia”.
A “direita” politicamente correcta de tipo “Observador”, perdeu. Rui Ramos perdeu; Paulo Sande perdeu; e o Paulo Rangel também.
Get over it.
A Esquerda europeia e britânica aliou-se às classes altas do Reino Unido. Quem luta pelo LEAVE são as classes trabalhadoras e os mais pobres.
Vemos, na foto abaixo, o Presidente da Câmara de Londres, o muçulmano Sadiq “Mamaqui Fodali” Khan, em uma acção de propaganda a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia.
Reparem como as mulheres estão separadas dos homens. Segregar as mulheres é fixe; é politicamente correcto; é de Esquerda e fica bem.
No caso do massacre da cidade de Orlando, a Esquerda entrou em dissonância cognitiva (como é o caso da Raquel Varela e António Costa), porque as vítimas e o agressor fazem parte de dois grupos protegidos pelo politicamente correcto.
A Esquerda, dividida entre apoiar um dos grupos protegidos em detrimento do outro, decidiu classificar o morticínio como sendo produto de homofobia: a Esquerda recorre a uma linguagem da psicologia para fugir à ideologia.
“Este parolo [António Costa] chama-lhe “homofobia”. Portanto, o labrego-mor desta terrinha onde Judas perdeu as botas acha que um indivíduo mata 50 pessoas por medo (fobia) de pessoas do mesmo sexo. É, é isso: matou-as por medo, coitadinho, que estava assustadinho. Agora já não tem mais medinho, terrores nocturnos e suores frios, está curadinho. É um milagre, para gáudio de meio-milhar de aspirantes a labregos que metem o coraçãozinho no tweetzinho do sociopata que nos governa”.
“Receio ter de recordar que não existe nada de novo na asserção de que são comuns as origens intelectuais do comunismo, do fascismo e, já agora, do nacional-socialismo nazi. Essa era e é a visão clássica sobre os totalitarismos na cultura política dos povos que mais lhes fizeram frente: os povos de língua inglesa”.
→ Ainda sobre a convergência entre comunismo e fascismo – Observador
É John Locke, em lugar de Rousseau. Os povos de língua inglesa seguiram John Locke; a Europa continental (em geral, incluindo Portugal depois de 1815) seguiram Rousseau. Mas as coisas estão a mudar. A esquerdas dos Estados Unidos, Canadá e do Reino Unido abandonaram já John Locke e adoptaram Rousseau. Ou seja, o “mundo livre” tem os dias contados.
Não é possível perceber a génese dos totalitarismos, por um lado, e da democracia liberal, por outro lado, sem se ler Rousseau e John Locke. E tudo o resto é retórica.
“Trump é principalmente a consequência nefasta do delírio ideológico da esquerda marxista norte-americana que protege o islamismo (doutrina desumana que trata as mulheres como animais e os outros não-crentes no Islão como alvos), enquanto promove os clubes de consumo de droga, a utilização do estilete sobre o crânio de bebés no late-term abortion e, as barrigas de aluguer e a utilização cruzada de balneários escolares por homens que se digam mulheres e vice-versa. E da corrupção política e promiscuidade dos princípios dos moderados que representam um sistema degenerado e endogâmico”.
Ou seja, se eu fosse americano e tivesse que escolher entre Hillary Clinton e Donald Trump, escolheria o mal menor. Depois de Obama, Hillary Clinton irá ditar o total descrédito dos Estados Unidos.
Depois do que a Esquerda tem feito nos Estados Unidos, teria infalivelmente que aparecer um Donald Trump qualquer, como contrapeso político.
A Esquerda diz-se paladina da cultura; e transforma monumentos nacionais em hotéis. Não tarda muito vamos ter o mosteiro dos Jerónimos transformado em uma discoteca gay; e o mosteiro da Batalha “vira” casa de turismo rural.
“A Visabeira assinou ontem com a Direção-Geral do Património Cultural um contrato de concessão do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, válido por 50 anos. O acordo vai permitir ao grupo a construção de um hotel de cinco estrelas, de três pisos, 81 quartos e nove suites, SPA, ginásio, para além de espaços para organização de congressos e eventos. O espaço foi atribuído depois de um concurso público internacional. A abertura do hotel está prevista para 2019.”
→ Visabeira investe 15 milhões para criar hotel no Mosteiro de Alcobaça
1/ Se a perfeita liberdade de mercado consiste em uma completa ausência de influência política na actividade económica, então segue-se que nenhum mercado pode ser livre. Neste sentido literal, a liberdade de mercado é uma utopia.
2/ Não existe nenhuma razão para preferir a liberdade de mercado, senão quando ela patrocina e fomenta o desenvolvimento de uma determinada sociedade. Quando a liberdade de mercado é sinónimo de definhamento da economia de uma nação, não há nenhuma razão objectiva para a adoptar. O PIB português actual não é real porque é baseado em dívida, e a economia portuguesa tem sofrido um definhamento objectivo pelo menos desde a entrada de Portugal no Euro.
3/ A liberdade contratual tem sempre que ter em conta os custos e benefícios das partes nos contratos. As taxas alfandegárias fazem parte desses custos — desde que esses custos sejam iguais para todos e não privilegiem ninguém em particular. Concebidas neste sentido, as tarifas alfandegárias não deformam os preços; e dada a igualdade em todas as transacções, elas não afectarão o consumo de forma a reduzir benefícios.
4/ As taxas alfandegárias não se focam especificamente naquilo que é importado, mas preocupa-se com o facto de que, seja o que for que seja importado, tenha que pagar o preço de entrada no mercado.
5/ A função de qualquer governo é a de estabelecer regras para uma interacção económica e social, e penalizar as infracções. Sem regras, não há jogo económico.
Durão Barroso, Maria Luís Albuquerque (ex-ministra das Finanças de Passos Coelho) e Carlos Gomes da Silva (CEO da GALP ENERGIA).