1/ Na época 2016/17, o Marega foi jogador do Vitória de Guimarães; durante um determinado jogo do Vitória, um grupo de espectadores— vou repetir: um grupo — berrou repetidamente “Marega vai pró caralh*”. Acto contínuo, o Marega intempestivamente saiu do campo de jogo, deixando a sua própria equipa a jogar com menos um jogador. O Marega borrifou-se para a sua equipa: o que interessou ao Marega foi contrariar esse grupo de adeptos, e afirmar publicamente que não estava disponível para ir “pró caralh*”.
O Marega é isto. O Marega tem um ego do tamanho do universo e uma inteligência de galinha.
2/ Eu vi o jogo de ontem (entre o Vitória e o FCP) pela televisão e não me apercebi de quaisquer invectivas racistas, vindas do público, contra Marega.
3/ Os 2 (dois) comentadores da SPORT TV1, que estavam no campo de jogo, também não se aperceberam de quaisquer insultos racistas vindos das bancadas, dirigidos ao Marega.
4/ O treinador do Vitória não se apercebeu de qualquer insulto racista contra Marega. Não tenho razões objectivas para duvidar da palavra dele.
5/ Não quero dizer com isto que não tenham existido insultos racistas contra Marega; o que eu coloco racionalmente em causa é a dimensão do problema criado pela interacção desse pequeno grupo de adeptos, por um lado, e Marega, por outro lado; e esse problema foi alimentado pelos me®dia. O Marega sabia bem o que estava a fazer.
Provavelmente terá sido um grupelho de 30 a 50 adeptos do Vitória a insultar Marega; e este pequeno incidente foi transformado, pelos me®dia, controlados pela extrema-esquerda (por exemplo, pelo radical emasculado Miguel Guedes, na TVI24), em uma espécie de desastre nacional.
De repente, “Portugal é um país profundamente racista” (como afirmou o Pedro Marques Lopes; excepto ele, obviamente: ele parece não ser português).
6/ Graças ao Marega e ao seu incomensurável ego e cérebro de galináceo, os me®dia falaram mais do “racismo de todos os portugueses” do que da vitória do FC Porto. Veio mesmo a calhar aos me®dia lisboeiros. O Benfica agradece ao Marega e à Joacine "Vai-te Katar" Moreira. Talvez tenha chegado o momento de mandar o Marega “pró Benfica”.
Nota: eu sou sócio do FC Porto.
Adenda: a cultura de vitimização, adoptada pelas “elites”
O teórico esloveno Slavoj Žižek contou uma anedota que caracteriza bem a Esquerda actual.
Numa sinagoga, o rabino rasga as vestes, gritando:
— “Ó Javé, eu sou um pecador e não mereço a tua misericórdia!”.
E um judeu rico, chamado ao púlpito, secundou o rabino:
— “Ó Javé, não tenhas pena de mim e castiga-me, porque sou um pecador!”.
E um judeu pobre, andrajoso, tartamudeou na plateia:
— “Ó Javé, ajudai-nos que somos todos pecadores!”
E diz o judeu rico para o rabino, apontando para o judeu pobre:
— ¿Quem é que essa criatura pensa que é?!!!
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