perspectivas

Segunda-feira, 27 Julho 2020

O estado a que chegou o ensino estatal nos Estados Unidos da América

Vemos aqui em baixo as fotografias dos terroristas dos Black Lives Matter/ANTIFA presos no fim-de-semana passado, na cidade de Portland (Estado de Oregon), na sequência de actos de violência contra a polícia federal.

As fotografias que têm uma cruz — ou as fotografias coloridas — são de professores do sistema de ensino do Estado.

Agora imagine, caro leitor, o nível miserável do ensino estatal nos Estados Unidos. Pobres crianças!

professores-antifa-web

Quinta-feira, 23 Julho 2020

A faceta social-fascista do Partido Socialista

Filed under: educação,Ensino,Partido Socialista — O. Braga @ 10:49 am

Segunda-feira, 20 Julho 2020

A longa viagem da Maria João Marques: do libertarismo do Insurgente → à defesa das posições políticas do Bloco de Esquerda

Filed under: educação,Ensino,Estado,liberdade,Maria João Marques — O. Braga @ 7:28 pm

Através do método de indução (método científico) cheguei à conclusão de que a seguinte proposição é verdadeira: “quem discorda da Maria João Marques é por ela bloqueado no Twitter”.

Por isso, a Maria João Marques não merece credibilidade; os seus (dela) correligionários do Insurgente devem conhecê-la melhor do que eu; aliás, não consigo empreender como foi possível a Maria João Marques escrever no blogue libertário Insurgente … porém, no caso deste tuite (ver abaixo a imagem), vou abrir uma excepção e vou comentar — mais até pelos comentários que se seguem ao referido tuite.

mjm-direitos

A Maria João Marques refere-se ao caso de um pai e de uma mãe que recusam a interferência do Estado na formação ética e moral dos seus filhos — o caso do cidadão Artur Mesquita Guimarães & Família, contra o Estado português.

artur-mesquita-guimaraes-web


1/ O (principal) argumento daquela (pobre) criatura é o seguinte:

Os pais não têm direitos sobre os filhos; só têm deveres. E os filhos só têm direitos (não têm deveres em relação aos pais).

O que está implícito na proposição daquela criatura é o seguinte: “apenas o Estado tem direitos sobre as crianças”.

Os direitos que a Maria João Marques nega aos pais das crianças são (por ela) transferidos para o Estado.

Contudo, neste caso concreto, é o próprio Estado que nega direitos às duas crianças em causa, quando o Estado anula dois anos de escolaridade das ditas crianças, e apenas para afirmar a sua autoridade face aos respectivos pais.

Se o Estado estivesse preocupado com os direitos das crianças em causa, teria encontrado outra forma de lidar com a situação da família Mesquita Guimarães.

É claro que o Estado não se preocupa com os “direitos das crianças”; o Estado preocupa-se, isso sim, com os direitos e os interesses das elites políticas (da ruling class).


2/ há que distinguir entre “dever”, por um lado, e “obrigação”, por outro lado. Aquela criatura parece não saber a diferença entre uma coisa e outra.

Um dever é normalmente concebido como algo de pessoal: dizemos: “cumprir o seu dever”, mas não damos tanto ênfase a “cumprir as suas obrigações”.

Um dever é ético e/ou moral; uma obrigação é essencialmente legal (implica uma relação jurídica) — que pode não ser legítima: não nos esqueçamos de que o holocausto nazi, por exemplo, foi legal. Um qualquer fenómeno social, apenas por ser legal, não significa que seja uma coisa boa.

Por exemplo, ¿se, no futuro (e por absurdo), um governo do Bloco de Esquerda decidir incluir, no currículo escolar de educação sexual, a tese segundo a qual “a pedofilia é uma orientação sexual equivalente a outra qualquer” — ¿será que (por exemplo), apenas por ser legal, a promoção da pedofilia entre as crianças passa a ser legítima? A julgar pelo “raciocínio” da Maria João Marques, tudo leva a crer que sim.


3/ existe um princípio (básico) jurídico que é o seguinte: “quem não tem direitos, não tem obrigações”.

Do ponto de vista jurídico, uma obrigação implica direito. Uma obrigação sem reciprocidade de direito(s) é coisa própria de uma sociedade esclavagista.

Quem afirma que “os pais não têm direitos sobre os filhos; só têm obrigações”, tem um problema cognitivo profundo (um problema de percepção da realidade): não se trata apenas de ignorância ou falta de instrução, mas trata-se sobretudo de falta de sensibilidade que a intuição nos providencia.

Qualquer criatura minimamente sensível intui a reciprocidade entre o direito e a obrigação.

“O intelecto e a razão diferem no que respeita ao modo de conhecer — porque o intelecto conhece por simples intuição, ao passo que a razão conhece através do processo discursivo” (dedução , indução , inferência) “de uma coisa para outra” (S. Tomás de Aquino).

O problema da Maria João Marques não é só a irracionalidade manifesta; é também uma pobre intuição que revela um intelecto limitado.

Quarta-feira, 13 Maio 2020

A escola pública ensina e aconselha aos adolescentes as “virtudes do infanticídio”

Filed under: ética,educação,Ensino,Esquerda,esquerdopatia,Peter Singer — O. Braga @ 5:08 pm

Peter Singer é um professor de filosofia (o que não significa que ele seja necessariamente um filósofo) nos Estados Unidos.

Faz parte da filosofia moral de Peter Singer a defesa da legalização do infanticídio; e é esta “filosofia moral” que é ensinada a adolescentes do 10º ano de escolaridade, no “telensino” do Rolando Almeida.

telensino-singer-web

E depois temos gente a pedir prisão perpétua para os infanticidas — fazendo de conta que não sabem que é o próprio sistema de ensino e a cultura adquirida que estimulam a prática de infanticídio.

Domingo, 5 Agosto 2018

O que os professores marxistas andam a “ensinar” às nossas crianças

Filed under: educação,Ensino,marxismo,marxismo cultural — O. Braga @ 7:59 pm

 

 

Quarta-feira, 22 Novembro 2017

O João Miguel Tavares não vê a “professoridade”

Filed under: educação,Ensino,igualdade,igualitarismo,João Miguel Tavares — O. Braga @ 4:04 pm

 

Não existe, nem nunca existiu, essa entidade abstracta chamada “os professores” – existem dezenas de milhares de indivíduos a desempenhar uma função singular e complexa, que de forma alguma podem ser confundidos com um grupo profissional homogéneo, como se fossem mineiros, estivadores ou trabalhadores numa linha de montagem.”

João Miguel Tavares


Dizia Antístenes (o cínico) a Platão : “Eu vejo um cavalo, mas não vejo a cavalaridade”. Da mesma forma, o João Miguel Tavares não vê a “professoridade”, mas antes só vê o “professor”.

cross-eyed-webEu sou insuspeito para abordar este tema, porque nunca votei na Esquerda. Ou melhor, o partido mais à esquerda em que votei foi o PPD/PSD.

O argumento nominalista do João Miguel Tavares é um absurdo, porque é evidente que existe uma categoria que reúne as características comuns de criaturas a que se convencionou chamar de “professores”. Portanto, a categoria (científica) da “professoridade” (que o João Miguel Tavares não vê) existe. E o João Miguel Tavares só vê o que a ideologia lhe permite ver.

Aliás, a categoria é a condição da avaliação da qualidade.

Sem a “professoridade” não poderíamos avaliar a qualidade dos professores, entendidos tanto em termos colectivos como em termos individuais.


A minha bisavó materna foi professora, ainda no tempo dos reis; a minha avó materna também, e a minha mãe seguiu o mesmo caminho: mas até 1974, não existia em Portugal uma verdadeira massificação do ensino, no sentido do ensino igualitarista e obrigatório. Portanto, não podemos comparar o ensino obrigatório e massificado actual, por um lado, com o ensino tradicional, por outro lado.

A “professoridade” sempre existiu, desde que existem professores. A “professoridade” é uma categoria.

Portanto, negar a existência da categoria dos professores é psicose ideológica.

O problema — que o João Miguel Tavares se recusa a ver, em nome do conceito de “igualdade” que lhe corrói o espírito — é que a massificação do ensino trouxe consigo a massificação dos professores. Ou seja, o problema está a montante, na massificação (igualitarista) do ensino — mas o João Miguel Tavares é ideologicamente vesgo, só consegue ver a massificação dos professores, que é uma consequência e não a causa do problema.


“EL demócrata, en busca de igualdad, pasa el rasero sobre la humanidad, para recortar lo que rebasa: la cabeza. Decapitar es el rito central de la misa democrática → Nicolás Gómez Dávila

("O democrata, em busca da igualdade, passa a bitola sobre a humanidade, para cortar o que diferencia: a cabeça. Decapitar é o rito central da missa democrática”)

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