Sábado, 12 Fevereiro 2022
Sábado, 16 Outubro 2021
Karl Popper não tinha razão, em relação ao bi-partidarismo
Karl Popper defendeu acerrimamente o sistema bi-partidário na democracia representativa — como acontece, por exemplo, em Inglaterra, nos Estados Unidos e na Austrália. O argumento de Karl Popper era o de que o sistema de apenas dois partidos (que se alternam no Poder) dá maior estabilidade política e governabilidade — aliás, este foi um dos temas de uma conferência realizada em Lisboa por Karl Popper, a convite do então P.M. Mário Soares (não me lembro agora da data, mas foi na década de 1980).
Porém, o sistema bi-partidário (definido pelo sistema de votação) fazia muito sentido na década de 1980, mas já não faz tanto sentido hoje, como podemos ver no que se está a passar em países como a Austrália, a Nova Zelândia, Reino Unido e mesmo nos Estados Unidos, quando os dois partidos do regime estão de acordo em relação à construção de um regime político repressivo, em que grande parte dos anseios da maioria da população são ignorados.
A aproximação do PSD de Rui Rio (e de Pacheco Pereira) ao Partido Socialista do monhé Costa está, em tudo, relacionada com uma tentativa de “australização” do regime político português; mas essa “australização” saiu “furada” com o aparecimento do partido CHEGA.
Resta agora ao Rui Rio e ao monhé alterar o sistema de votação português.
Nos países chamados de “anglo-saxónicos” (Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá Nova Zelândia), caracterizados por sistemas de votação que favorecem o bi-partidarismo (de alternância no Poder), os dois partidos de Poder estão totalmente controlados pelos agentes do globalismo plutocrata — ou, como diz Olavo de Carvalho, pelos agentes do “império mundial do dinheiro”.
Neste sentido, Donald Trump foi considerado persona non grata pelo próprio partido republicano americano; Donald Trump ganhou as eleições com o voto do povo, mas não com o apoio das elites do seu próprio partido.
De facto, nos Estados Unidos, o partido republicano, por um lado, e o partido democrata, por outro lado, estão de acordo em quase tudo — incluindo na política de ausência de fronteiras e imigração massiva e sem qualquer controle fronteiriço.
Na Austrália, os dois partidos de alternância no Poder chegaram a um acordo, que consiste em instituir um regime orwelliano e submetido caninamente ao “império mundial do dinheiro”, em substituição da democracia representativa propriamente dita. O mesmo se passa (em graus diferentes) na Nova Zelândia, e mesmo no Reino Unido.
Depois da ditadura sanitária — ou seja, depois da ditadura do controlo sanitário covideiro —, virá o controle monetário que gerará a rarefacção ou mesmo desaparecimento do dinheiro vivo em circulação; depois virá o controlo de acesso à Internet por intermédio da identificação numérica individual. No fim da linha repressiva, só restará ao povo o recurso à violência contra a classe política, para defender a liberdade.
Em Portugal, o fenómeno do “encolhimento” eleitoral do Bloco de Esquerda (e previsível “encolhimento” da facção da Isabel Moreira no Partido Socialista de Sócrates, da Fernanda Câncio, do Ascenso Simões e do monhé Costa) tem a ver com a tentativa de afastamento do Cristianismo da praça pública, para se instituir “um regime que se lambuza gostosamente na merda e no mijo” da ética e da moralidade. É a isto que chamamos (também) de “marxismo cultural”.
O método de Hondt português permite o fácil aparecimento de novos partidos que contrariem o monopólio bi-partidário do Poder , como é o caso do partido CHEGA.
Sábado, 4 Setembro 2021
¿O que existe em comum entre o Pacheco e o PAN? São perigosos!
O absurdo tomou conta da nossa realidade política, social e cultural — e a tal ponto que se torna penoso, até, escrever sobre ela, na medida em que devemos ter a preocupação de sintetizar a mensagem escrita, não a tornando complexa em um mundo controlado pelo minimalismo do Twitter e/ou do FaceBook. Ora, não há nada mais absurdo do que sintetizar o absurdo.
O Miguel Sousa Tavares escreve acerca do PAN – Pessoas-Animais-Natureza (ler em PDF); raramente estou de acordo com ele mas, desta vez, assino por baixo.
“Um partido, dito animalista, cujo fanatismo e ignorância podem conduzir à extinção de espécies animais e ao empobrecimento do mundo rural, podem afastar as pessoas da natureza como ela é, tornar as suas vidas mais pobres e mais tristes, é um partido perigoso.”
Ora, é disto que o José Pacheco Pereira não fala; mas desata aos berros por causa de um cartaz de campanha eleitoral da social-democrata Susana Dias (ler em PDF). E a razão é simples: o José Pacheco Pereira tem um arquétipo mental totalitário — o puritanismo pós-modernista, o gnosticismo actualizado.
Para o Pacheco, não é incomum ou anormal que a Esquerda pretenda proibir tudo e mais alguma coisa; pelo contrário, o espírito puritano do Pacheco acha até normal que se proíba tudo com o que ele não concorde (sem qualquer consulta popular directa; o Pacheco é contra os referendos; o Pacheco é o “Rei-filósofo”, segundo Platão.
O Pacheco, para além de ser um dos mais activos comissários políticos do Totalitarismo de Veludo, assume o papel de “consciência ideológica” do Partido Social-democrata.
“… quando alguém de uma candidatura autárquica da Amadora coloca noutro município um grande cartaz a dizer "No dia 26 de Setembro o sistema vai tremer", este cartaz cujo conteúdo é tipicamente do Chega, mas não é do Chega, faz parte da natural liberdade de expressão que a democracia assegura. O problema é onde ele está: em frente da Assembleia da República. O "sistema" é aquilo que a Assembleia da República personifica, a democracia.”
Para o Pacheco, Democracia = Esquerda. São sinónimos.
Tudo o que não seja da Esquerda é anti-democrático. Trata-se do maniqueísmo característico dos puritanos e gnósticos de todos os tempos — o maniqueísmo de que ele acusa a toda a gente que não é de Esquerda.
É surpreendente como aquela besta enganou tanta gente, durante tanto tempo. E não nos esqueçamos que foi o Cavaco Silva (acolitado pelo Pedro Santana Lopes) que o guindou na política.
Para o Pacheco, o “sistema” (que a Susana Dias critica) é a “democracia” que, por sua vez, é a “Esquerda”.
“Sistema” = Democracia = Esquerda.
Por isso, na visão míope do Pacheco, quem se atreve a criticar a Esquerda, está “tomaticamente” a condenar a própria “democracia”.
Há muito tempo que o Pacheco deveria ter sido sumariamente expulso do PPD/PSD — mas a cobardia política dos sucessivos dirigentes deste partido tem tido custos avultados, como podemos ver hoje com os números das intenções de voto.
O Pacheco, enquanto comissário ideológico do Politburo do P.S.D., pretende transformar este partido em uma espécie de “partido suplente do Partido Socialista” — e está a conseguir isso, através de uma estratégia de “agit-prop” repugnante.
Para o Pacheco, a democracia só existe se as diferenças ideológicas entre os vários partidos se resumem às diferenças de prioridades na acção política. Ou seja: “estamos todos de acordo, uns com os outros e em praticamente tudo — excepto no que diz respeito às prioridades na execução das várias políticas (com que todos concordamos)”. Para o Pacheco, é nisto que consiste a “democracia”.
Segunda-feira, 22 Março 2021
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) é a favor do aborto de nascituros humanos e da eutanásia dos velhos
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que é um partido que é a favor do aborto livre de nascituros humanos, e da legalização da eutanásia dos velhos — pretende agora que se instalem câmeras de vigilância nos matadouros, alegadamente porque dizem eles que existem maus tratos aos animais.
Sinceramente: não há cu que os aguente! A minha crença na democracia vai de mal a pior.
O sufrágio popular é hoje menos absurdo do foi que no dealbar da modernidade — não porque as maiorias sejam mais cultas, mas antes porque as minorias (as elites) são muito menos cultas.
A democracia é o regime político onde o cidadão confia os interesses públicos a quem não confiaria jamais os seus interesses privados.
As matanças de seres humanos — o aborto, a eutanásia, as guerras modernas de morticínios massivos — pertencem à lógica do sistema democrático; ao passo que as antigas matanças (as guerras da pré-modernidade) pertenciam ao ilogismo do Homem.
A minha crença na bondade da democracia tem vindo a extinguir-se, perante as doutrinas democráticas que, em primeiro lugar, inventam os males que denunciam, para depois justificar o bem que proclamam.
Cada vez mais me convenço que as instituições democráticas são tentativas de institucionalizar o que não é passível de ser institucionalizado.
Quinta-feira, 7 Janeiro 2021
A morte anunciada da democracia na América
1/ Há mais de dez anos, eu fiz referência, neste espaço, ao conceito de “sinificação”. Naquela altura, muita gente se riu daquilo a que chamou de “teoria da conspiração”. Hoje, verificamos como o fascismo chinês tende a ser copiado (pelas elites) não só na Europa, mas também nos Estados Unidos. (more…)
Segunda-feira, 12 Outubro 2020
Sábado, 15 Fevereiro 2020
A ligação entre “processo de promulgação”, por um lado, e a “Vontade Geral”, por outro lado
A Helena Matos denuncia aqui o (actual) problema da degenerescência do Estado parlamentar em Portugal: por via do “processo legislativo”, o legislador pode fazer absolutamente tudo o que quiser; e, ainda assim, continua a chamar “Direito” ao conjunto de “processos legislativos” que ilegitimamente manipula.
O princípio de “discussão pública” das leis é, em consequência, totalmente substituído pelo princípio asséptico e antidemocrático de "Vontade Geral", segundo Rousseau.
A partir do momento em que todos os problemas económicos e sociais se tornam “estatais”, o Estado passa a gerir burocraticamente os diferentes interesses sociais; surge então o Estado administrativo, em substituição do Estado parlamentar; e quem controla o novo Estado administrativo são os dignitários da "Vontade Geral".
No contexto da “democracia de massa” e com a emergência do Estado administrativo (em substituição do Estado parlamentar), a lei perde a sua dimensão geral e abstracta [Carl Schmitt, “Legalidade e Legitimidade”, 1932] — o legislador passa a adequar sistematicamente a norma jurídica ao facto isolado, transformando o Direito em um amontoado de contradições intrínsecas e num exercício político de arbítrio discricionário, ou mesmo em uma prática de actos gratuitos por parte da elite legisladora.
A discussão pública das leis é substituída por uma negociação oculta nos bastidores do parlamento, dominados por várias coligações e grupos de interesse — “parece que o Estado moderno se tornou naquilo a que Max Weber vê nele: uma grande empresa” [idem].
Estamos a entrar por um caminho muito perigoso. O problema é o de que, depois de embrenhados por esse caminho, só poderemos sair dele por intermédio da violência e da dissolução do Estado parlamentar.
Domingo, 20 Janeiro 2019
Em Portugal não existe democracia, e não se pode considerar um Estado de Direito
Quem acreditar no Ludwig Krippahl, acreditará também que quem coordenou os descobrimentos portugueses não foi a Coroa portuguesa, mas antes uma cambada de judeus que controlava o Infante D. Henrique; e que a ocupação militar do território brasileiro, por exemplo, foi realizada por um exército privado controlado pelos semitas que mandavam em Portugal no século XV.
O Ludwig Krippahl comete os mesmos erros da Raquel Varela, no que diz respeito à análise histórica (Les bons esprits se rencontrent… ).
A História é objectiva enquanto se limita a reconstruir a consciência que um determinado passado (uma determinada época) teve de si mesmo. O historiador, em contraponto, que investiga “causas”, “estruturas”, “leis”, encerra-se na sua subjectividade (como faz amiúde a Raquel Varela).
A ambição de transcender as apresentações empíricas da consciência alheia, transforma a História em uma mera projecção do historiador. Pretendendo ir mais além do que a consciência dos sujeitos históricos, o historiador não descobre senão a sua própria consciência. O historiador pretende fazer crer que os critérios de verosimilhança do seu tempo são critérios universais de todos os tempos (falácia de Parménides) — o que é um erro de palmatória.
Quando o Ludwig Krippahl compara uma pretensa lógica da História a um mero comportamento animal, trivializa a História através de um imoralismo. Ou então pretende dar um sentido qualquer à História, o que revela estupidez. A verdade é que a História não tem sentido. O que dá sentido à aventura humana transcende a História. O Ludwig Krippahl (entre os revolucionários) crê no “sentido da História” quando o futuro próximo previsível parece favorecer as suas (dele) paixões e/ou anseios.
Domingo, 11 Março 2018
Quinta-feira, 7 Dezembro 2017
Isabel Moreira, a dona da Constituição
Em Portugal há uma dona da Constituição: é a deputada socialista e “constitucionalista” Isabel Moreira. Ninguém se atreve a contestar qualquer “opinião” da Isabel Moreira acerca da Constituição — porque a Isabel Moreira não dá opiniões: dá ordens! No âmbito da Constituição, a Isabel Moreira ordena.
Ora, chateia-me que haja alguém que se considere dona da Constituição ! Faz-me lembrar a figura do “dono de um jogo de futebol”: ao fim de 45 minutos de jogo não gostou do que viu, e mandou repetir tudo de novo!
Sábado, 25 Novembro 2017
Se isto é democracia, então acabe-se com ela !
“I protest against the power of mad minorities to treat the majority as if it were another minority. But still more do I protest against the conduct of the majority if it surrenders its representative right so easily”.
→ G. K. Chesterton
O conceito de “democracia” está a ser utilizado pelas elites (marxistas culturais aliados aos globalistas da laia de George Soros) para enganar os respectivos povos; senão vejamos um caso que serve de exemplo para a grande fraude democrática.
Sandwich é uma pequena vila inglesa com cerca de 5 mil habitantes. Uma das igrejas da vila, dedicada a S. Pedro, existe desde (pelo menos) o século XII, e desde o século XVIII que tem um relógio que acciona o sino que marca o tempo a cada 15 minutos.
Desses 5 mil habitantes da vila, houve um só (1) habitante que se queixou às autoridades locais acerca do toque do sino. Em consequência da queixa de uma (1) só pessoa (entre cinco mil), as autoridades locais mandaram desligar o sino da igreja.
Há mais de trezentos anos que o sino da igreja marca as horas na vila de Sandwich— até que um neurótico pós-moderno, provavelmente um burocrata espiritualmente embrutecido e ateu, se sentiu incomodado com o toque do sino.
Entretanto, os habitantes da vila uniram-se em um manifesto que reuniu 85% da população no sentido de que a ordem de desligar o sino fosse anulada. Ou seja, mais de 3.500 pessoas da vila assinaram uma petição contra os interesses de uma (1) só pessoa, e o resultado foi que essa maioria foi ignorada pelas autoridades; e o sino continuou desligado por causa de uma (1) só pessoa.
¿O que é que leva a que a opinião de uma só pessoa possa ter maior valor político do que a opinião de (pelo menos) 3.500 pessoas?
Resposta: no Ocidente, a democracia tem vindo a ser minada por dentro do próprio sistema político, e sem que os criminosos (neomarxistas aliados aos globalistas) deixem impressões digitais. E é essa elite, que mina a democracia, que diaboliza a eleição de Donald Trump.
A ideia segundo a qual a opinião de uma só pessoa pode ter mais valor político mais do que a opinião de milhares pessoas, é uma ideia da Esquerda marxista cultural que se afirmou paulatinamente a partir da queda do muro de Berlim. Essa ideia escora-se no princípio marxista cultural do “direito de protecção das minorias”, no fundo, contra os interesses das maiorias.
Obviamente que este princípio marxista cultural da “protecção das minorias” serve de pretexto para minar o princípio democrático da prevalência do interesse da maioria da população.
Temos verificado que os países ocidentais, em geral, têm vindo a sacrificar os interesses da maioria em favor dos interesses de pequenos grupos minoritários: é assim que a nova Esquerda tem vindo a minar a democracia a partir de dentro do sistema.
A nova Esquerda (marxista cultural) — uma avantesma que saiu dos escombros da derrocada do comunismo — leva assim o utilitarismo até às suas consequências mais radicais, chegando ao ponto de, em nome do princípio utilitarista da “maior felicidade para o maior número”, sacrificar os interesses da esmagadora maioria da população para salvaguardar o interesse de uma só pessoa — porque o que está em causa, para as elites marxistas culturais que já governam a Europa, não é o “direito” dessa pessoa (ou daquele pequeno grupo): mas antes é o de saber se esse putativo “direito” dessa pessoa pode contribuir para minar e destruir a ordem cultural da sociedade.
Por outro lado, através da radicalização do utilitarismo, as elites marxistas culturais pretendem impôr à população o princípio da anulação da democracia em função das suas interpretações arbitrárias e discricionárias acerca do que consistem “os direitos das minorias”.
Os “direitos das minorias” são hoje aqueles que as elites marxistas culturais (aliadas aos globalistas) quiserem que sejam. E a maioria do povo não tem voto na matéria.
Se isto é “democracia”, então acabemos com ela, e depressa!
Sexta-feira, 22 Setembro 2017
Esta classe política dita democrática não serve; ou o fim da democracia
Lendo aqui um bom pequeno texto (ver em ficheiro PDF) do Henrique Raposo acerca da dita “emancipação da mulher”; há quem lhe chame “autonomia”, desvirtuando o conceito de “autonomia”.
De desgraça em desgraça, o Ocidente pós-moderno (e Portugal também) tem hoje que escolher entre o radicalismo marxista cultural que sustenta o feminismo, por um lado, ou, por outro lado, o radicalismo islâmico que trata hoje a mulher como nunca o Cristianismo a tratou, até mesmo na Idade Média!
O problema cultural apontado pelo Henrique Raposo é agravado por “galináceos com vagina importante” — como por exemplo, Isabel Moreira, Paula Teixeira da Cruz, Teresa Leal Coelho, Raquel Varela, Catarina Martins e as outras esganiçadas do Bloco de Esquerda, etc. — que formam opinião em Portugal. Não me esqueço de a Isabel Moreira aconselhar publicamente às mulheres a frequência do TINDER.
A pergunta que se faz é a seguinte: ¿como é possível que uma criatura moralmente enfezada, como é a Isabel Moreira (entre outras quejandas), possa formatar a opinião pública?
E já agora outra pergunta: ¿quem controla os me®dia? Quando gente da pior espécie moral, como é por exemplo o psicopata Pinto Balsemão, detêm um certo Poder nos me®dia, não nos podemos admirar que gentalha como a Isabel Moreira ou a Catarina Martins tenha a primazia da opinião publicada.
Quando verificamos a decadência cultural da nossa sociedade, temos que seguir as conclusões e soluções até às últimas consequências.
Quando a democracia defendida por gente da laia do Bilderberger Pinto Balsemão (por exemplo) conduz a sociedade para uma cultura antropológica decadente, somos obrigados pela lógica e pela razão a colocar em causa a própria democracia.
A democracia só é benéfica para a sociedade se existir nesta um verdadeiro “escol” (que não é a mesma coisa que “elite”) — no sentido dado por Fernando Pessoa a “escol”.
Quando o escol português é constituído por gente eticamente invertebrada e sociopata, como (por exemplo) Pinto Balsemão, não há democracia que se aconselhe: neste caso, a democracia conduz à completa desestruturação e decadência da nossa sociedade.
Ademais, a democracia é incompatível com o internacionalismo (ou seja, com o sacrifício da soberania) que a classe política defende: defender a democracia (como faz o Pinto Balsemão, por exemplo) e simultaneamente defender a alienação da soberania portuguesa em nome de um qualquer internacionalismo (por exemplo, o federalismo europeísta), é uma contradição em termos.
Por isso é que invertebrados morais e sociopatas, como por exemplo o Paulo Rangel, pertencem a uma escória nacional que faz da auto-contradição um instrumento de luta política (ver estimulação contraditória).
O que está a acontecer — não só em Portugal, mas no Ocidente em geral — é que a democracia tem vindo a conduzir as sociedades a uma polarização política que serve essencialmente os radicais marxistas sociopatas da laia do José Pacheco Pereira ou do Fernando Rosas (por exemplo), e o futuro da sociedade deixa de ter um grau credível de previsibilidade.
Em suma: só é possível uma boa democracia, em uma sociedade nacionalista/soberanista (ou seja, em uma nação soberana) e com um escol.