Onarcisismo exacerbado — ou a transformação do narcisista em um substitutivo de Deus — conduz inexoravelmente à inversão de valores que submete a humanidade inteira ao nosso desejo discricionário.
Em um quadro de um excessivo narcisismo, a fronteira conceptual entre o narcisista e o Outro torna-se de tal forma desfocada que o primeiro fica bloqueado na sua própria imagem, obnubilando a imagem do Outro.
O narcisismo exacerbado sobrevive em prejuízo (à custa) da empatia, e transforma a desumanização do Outro em uma “empatia invertida” que deriva de uma ética invertida pela mirada no espelho do narcisista.
É assim que, para a narcisista incontinente Isabel Moreira (antinatural, felizmente), a morte de duas mulheres assassinadas é um “pequeno incidente”, por um lado, e o assassino dessas duas mulheres é um “pobre refugiado”, por outro lado.
Há aqui uma metafísica invertida, própria de uma narcisista descomunal.
Na sua ânsia de impôr (ou de fazer prevalecer) a sua mundividência idiossincrática em relação à realidade em si mesma (“a realidade é aquilo que eu quero que ela seja”), assumindo a função de Deus que tem o poder de transformar o mundo à sua própria imagem, no narcisista exacerbado revela-se o psicopata — ou em casos mais benignos, um sociopata.
Em todas as épocas existiu um qualquer “politicamente correcto” (por exemplo, no tempo de Salazar também havia um certo “politicamente correcto”); mas o actual politicamente correcto tem a característica única da inversão dos valores éticos (profetizada por Nietzsche) que parte da posição ontológica do Narciso face ao mundo, e em que impera a liberdade da indiferença e a garantia do acto gratuito como possibilidade absoluta de acção moral.
Numa sociedade cada vez mais narcísica, a Isabel Moreira está nas suas sete quintas, e explora a seu bel-prazer o narcisismo grotesco e excessivo em circulação na sociedade — a sociedade das cirurgias plásticas em barda, a sociedade dos esteróides e dos coquetéis de proteínas que submetem os corpos à tirania da superficialidade, a sociedade das “selfies” que marcam o comportamento social padronizado, e, sobretudo, a sociedade da inversão nietzscheana dos valores que convence o ser humano de que é o próprio Deus.
Este é o Partido Socialista actual: o partido controlado pela narcisista Isabel Moreira.
Adenda:
Tive a informação, pelo próprio jornal Público, de que esta notícia é falsa, ou seja, trata-se de uma montagem de uma falsa notícia do jornal Público. No entanto mantenho a minha crítica ao narcisismo exacerbado e sociopata da Isabel Moreira.
Eu não desejo mal a ninguém, mas, perante o asneiral dessa personagem asquerosa, só posso dizer: pena não ter sido ela uma das assassinadas.
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Comentar por Emidio — Terça-feira, 4 Abril 2023 @ 11:12 am |