O presidente da república deve ser, supostamente, um contrapeso do Poder de uma maioria absoluta; mas não é: pelo contrário, o actual presidente da república é um catalisador da acção política da maioria socialista.
Ora, um presidente da república que se comporta politicamente como um braço do Poder Executivo, tem que ser eliminado: não está lá a fazer nada de útil.
Neste momento, não há ninguém que nos proteja do despotismo iluminado do Monhé das Cobras.
RSS feed for comments on this post. TrackBack URI
Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no Absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe.
A elite actual cria propositadamente grande parte dos problemas sociais;
e depois invoca a necessidade de restrição drástica da liberdade política para os resolver.
“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor.
Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”
(Fernando Pessoa)
perspectivas 
Pertinente essa colocação e fácil entendimento, pois aqui vivemos com o receio de haver retorno do sistema anterior ao Bolsonaro.
GostarGostar
Comentar por goncalvesdecastro — Quinta-feira, 10 Novembro 2022 @ 6:47 pm |