O parlamento europeu “decretou” (no dia 8 de Junho passado) que, a partir do ano 2035, acabará a produção de automóveis com motor de combustão (gasolina, diesel e híbridos) no espaço da União Europeia.
O que a elite política da União Europeia pretende é destruir a classe média.
Os eurodeputados “decidiram” sem qualquer tipo de consulta aos consumidores e/ou aos fabricantes de automóveis — tratou-se de uma decisão unilateral da Comissão Europeia (à boa maneira da Isabel Moreira e do Partido Socialista do monhé) que é um órgão tecnocrata não-eleito.
Entretanto, 99% das baterias para carros eléctricos são produzidos na China que controla mais de 70% da produção mundial das chamadas “Terras Raras”. Os burocratas da União Europeia pretendem actualmente a emancipação em relação ao petróleo russo, e depois metem-se na “armadilha” da dependência chinesa que é muito pior do que a russa.
Porém, o ministro alemão dos Transportes — Volker Wissing — já veio a terreiro vociferar contra esta decisão ideológica e unilateral dos burocratas esquerdistas da União Europeia.
O parlamento europeu não é um órgão legislativo, no sentido próprio do termo. Por isso, a “decisão” tomada pelos eurodeputados contra o fabrico de automóveis de combustão interna não entrará em vigor, porque não tem valor jurídico. Porém, esta “deliberação” do parlamento europeu dá, aos diferentes países da União Europeia, um sinal político perigoso e suicidário.
O que a elite política da União Europeia pretende é destruir a classe média.
A classe média é a grande inimiga das elites actuais — o ideal de sociedade que a União Europeia pretende construir é uma cópia do sistema fascista de Crédito Social de tipo chinês (sinificação).
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