O Poder (político), na Igreja Católica do papa Chico, é discricionário: não obedece a um critério objectivo, como por exemplo, a tradição; ou à racionalidade de um conjunto lógico de argumentos.
O actual Poder na Igreja é pessoal: assim como Calígula fez do seu cavalo um cônsul do império romano, assim o papa Chico não obedece a qualquer critério objectivo para a nomeação do clero dirigente na Igreja Católica.
O professor universitário e autor italiano, Antonio Margheriti Mastino, escreveu o seguinte, no blogue Papale Papale (entretanto extinto):
«O papa Bergoglio, grande comilão, entra no restaurante [de Santa Marta] com a sua corte de clérigos arrivistas, semi-apóstatas para melhor afastar o peso da fé dos seus ombros. Ele avança, tumultuoso e imperial.
De repente, ele afrouxa o passo e lança o seu olhar sobre um pobre sacerdote em sotaina, que toma a sua refeição sentado em uma das mesas. Ele (o papa) olha-o (ao sacerdote) friamente, de um modo que os seus mais íntimos e próximos já conhecem; e logo que as câmeras de filmar se desligam, e passado pouco tempo, seguindo a sua marcha, volta-se para um elemento da sua guarda pretoriana e ordena:
“Aquele Padre não me agrada! Que eu não o veja mais aqui!”.
Calígula!.»
O critério da governança católica actual é discricionário, próximo da liberdade da indiferença personificada no Capo político Chico, próprio de uma espécie de mini-Calígula que incorre sistematicamente em actos gratuitos guiados por um subjectivismo egológico e narcisista.
Dentro desta “lógica” egológica e narcisista, o papa Chico pratica intencionalmente, em relação aos súbditos católicos, a Estimulação Contraditória, que é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas do súbdito católico, reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará, como naturais e certos, os comandos papais mais absurdos, as opiniões mais incongruentes do Chico.
Um exemplo desta prática da Estimulação Contraditória é a posição do Chico em relação ao aborto:
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primeiro, no início do papado, começou por afirmar que “os católicos andam obcecados com o aborto”, em uma espécie de reprimenda pela preocupação anti-aborto dos católicos;
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depois declara a sua oposição ao aborto;
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finalmente, há dias, fez saber que o Joe Biden — que defende o legalidade aborto até aos nove meses de gestação — pode perfeitamente continuar a receber a comunhão eucarística.
Esta Estimulação Contraditória intencional afasta a inteligência da Igreja Católica, por um lado, e por outro lado transforma o fiel católico em uma espécie de animal irracional. E isto é feito de propósito.
É neste contexto de irracionalização do sujeito católico, mediante a criação de novos dogmas imanentes (e anti-transcendentes) e monistas, que a Igreja do Chico “inventa” conceitos como o de “Conversão Ecológica Integral”, que é um conceito monista e imanente.
Pelo menos desde o tempo de S. Francisco de Assis, que a Igreja Católica abraçou a protecção da Natureza: S. Francisco de Assis referia-se, por exemplo, à Lua como “a nossa irmã Lua”; falava também em “nossa irmã Terra”.
Porém, aquilo a que o Padre José Carlos Nunes se refere como “Conversão Ecológica Integral” é a própria veneração imanente da Natureza — em uma espécie de retorno actualizado da humanidade à Pré-história —, em uma lógica de uma velha cultura da Mãe-terra com novas vestimentas.
S. Francisco de Assis falava em “nossa irmã Terra” (sendo que Deus é o Pai), em um sentido transcendente; o Chico, que usa o nome do santo, fala efectivamente em “Mãe-terra” ou Pachamama, em um sentido imanente e monista (materialista, portanto).
Que não nos falte a voz para denunciar o Poder materialista e imanente da Igreja do Chico.
O bispo de Aveiro a espalhar ‘fake news’, valha me Deus . . .
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Comentar por Josephvs Alves — Domingo, 31 Outubro 2021 @ 9:36 pm |