Nos últimos 15 anos, Thomas F. Bertonneau foi importante no meu percurso intelectual; foi — para mim — uma espécie de “farol existencial”. Não me cansei de o ler (em inglês, porque em português já não se traduz nada: as editoras fecharam e praticamente tudo se resume à LEYA).
Tanto canalha que vive uma longa vida, e os bons seres humanos morrem prematuramente. Thomas F. Bertonneau faria 66 anos no dia 10 de Novembro de 2021. Requiescat in pace.
Ainda sem comentários.
Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no Absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe.
A elite actual cria propositadamente grande parte dos problemas sociais;
e depois invoca a necessidade de restrição drástica da liberdade política para os resolver.
“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor.
Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”
(Fernando Pessoa)
perspectivas 
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