A Esquerda pretende proibir as touradas.
Já lá vai o tempo (Maio de 1968) em que a Esquerda dizia que “é proibido proibir”; e a proibição das touradas é apenas a ponta do aicebergue: a seguir, a Esquerda irá decidir (por exemplo), por decreto, aquilo que podemos (ou não) comer.
É nisto que consiste o enorme poder das minorias, em uma sociedade permissiva e complacente (a “complacência” é coisa diferente de “tolerância”).
Imaginemos uma família composta por pai, mãe e quatro filhos. Bastaria que a filha mais velha (por exemplo, de 14 anos) assumisse ser uma Vegan fundamentalista, e não tardaria muito tempo até que toda a família seguisse (de uma forma mais ou menos coerciva) uma dieta mais ou menos veganista.
É este o poder fáctico da minoria, em uma sociedade (neste caso, uma família) que perdeu as suas referências tradicionais e históricas.
Porém, a grande vitória da Esquerda (apoiada pelos neoliberais) foi a de tornar obrigatória a inoculação de uma qualquer substância na corrente sanguínea dos indivíduos: hoje é uma vacina; amanhã será uma outra substância qualquer — a partir do momento em que os indivíduos sigam as ordens (de uma minoria) no sentido da obrigação da auto-inoculação de uma qualquer substância, fica instalada a maior tirania que alguma vez foi pensada: Estaline ou Hitler, se vivessem hoje, ficariam extasiados!.
Ninguém é obrigado a ver touradas; mas não te esqueças (nunca!) que o que o Bloco de Esquerda e/ou o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) pretendem, não é apenas proibir as touradas: é sobretudo proibir a tua existência, enquanto ser humano politicamente livre.
A Esquerda morre de peninha do boi, mas não tem a menor consideração por um ser humano de 12 semanas.
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Comentar por Denis Camursa — Quarta-feira, 1 Setembro 2021 @ 8:14 pm |