Faz falta ler este artigo no Porta da Loja:
«O jornal Público de hoje, a propósito dos acontecimentos de ontem centrados na vandalização da estátua do Pe António Vieira tem um editorial ( de uma tal Ana Sá Lopes [em baixo, na foto] que tem um filho humorista com cara de alface, de Lisboa certamente) e mais três páginas e ainda uma outra assinada por uma tal Suzana Peralta ( doutorada na Bélgica em Economia e portante sabe-tudo como é apanágio dos economistas).
A temática e o modo como é "tratada" é um pequeno compêndio actual do que se passa na sociedade antifa…»
O problema é o seguinte:
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Se um branco diz (dele próprio) que é racista, então o problema está resolvido, porque ele está simplesmente a reconhecer a sua culpa;
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mas se um branco diz que não é racista, então segue-se que ele é racista porque ele não admite que é racista.
Mas vamos mais longe!:
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se um branco vê a cor da pele, então é racista;
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mas se ele não vê a cor da pele, então está a ignorar o racismo — e por isso esse branco é racista.
Ademais,
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se um branco se concentra na sua própria cultura antropológica, então é “não-inclusivo”; e por isso é racista.
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Porém, se um branco adopta ou participa em culturas alienígenas, então pratica a “apropriação cultural”, e por isso ele é racista.
Em suma: o branco é sempre racista, mesmo que ele não queira ser racista. Aliás, o facto de o branco não querer ser racista revela a expressão máxima possível de racismo.
E claro que depois vem a terreiro o José Pacheco Pereira para nos ensinar a todos que “não existe tal coisa como ‘marxismo cultural‘”. Eu posso até desculpar a Ana Sá Lopes (perdoem-lhes, porque eles não sabem o que fazem), mas o José Pacheco Pereira não tem perdão.
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