É falso que “o feminismo prossegue a igualdade de género (equidade)”; “feminismo” e “equidade” são conceitos contraditórios, por um lado, e, por outro lado, “igualdade” não é a mesma coisa que “equidade”.
Aconselho à senhora que escreveu aquele texto que aprenda alguma coisa com a Janice Fiamengo.
O conceito de “feminismo” tem mudado ao longo do tempo, e hoje “feminismo” é exactamente o oposto de “marialvismo”, ou seja, feminismo é sinónimo de “mulismo”, ou oposto de “machismo”.
Hoje, uma feminista é uma mula (em contraposição ao macho marialva).
O conceito de “equidade” deve ser entendido conforme foi concebido por Aristóteles :
A equidade é acção do espírito sobre a lei.
A aplicação do conceito aristotélico de “Equidade”, distingue-se do direito porque consiste na correcção da lei positiva mediante a consideração da lei natural nos casos em que a sua aplicação pudesse contribuir para uma maior e melhor justiça.
Segundo Aristóteles, a equidade é a Justiça que diz mais respeito ao espírito do que à lei e que pode mesmo moderar ou rever esta última, na medida em que se mostre insuficiente devido ao seu carácter geral.
A equidade é acção do espírito sobre a lei — em que esta (a lei) é subordinada àquele (ao espírito).
A equidade não significa que se justifique a existência de privilégios concedidos por intermédio do Direito Positivo — como, por exemplo, a restrição da liberdade individual quando o Estado impõe as chamadas “quotas de género” às empresas privadas, o que a Assunção Cristas também defende: aqui, não se trata de “equidade”: é mulismo (feminismo) puro e duro!
A equidade não garante igualdade de rendimentos (ou igualdade de qualquer outra coisa) — exactamente porque “equidade” não é a mesma coisa que “igualdade”. Esta confusão generalizada entre “igualdade” e “equidade” mexe-me com os nervos.
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