« O que há nas nossas (salvo seja) televisões não é política. É propaganda do “sistema”, tão solícita que envergonharia o “sistema” caso este tivesse pingo de vergonha.
É prestação de serviços, disfarçada de “objectividade”, às espectaculares figuras que mandam nisto. É um interminável rol de “comentadores” indignos de comentário.
É o descaramento dos “debates” desprovidos de contraponto ou decoro.
Às vezes, arrisca-se breve incursão por temas “internacionais”, espaço reservado à condenação do sr. Trump e das “mudanças climáticas”, fora outros desabafos assim profundos.
Para escrever sobre política, meus caros, é vital ignorar aquilo que as televisões vendem no lugar da política: uma feira de horrores sem o bálsamo do cuspidor de fogo ou, se não incluirmos certas activistas, da mulher barbuda.»
→ O fim da televisão (O Homem-a-dias)
Sábado, 1 Setembro 2018
1 Comentário »
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Boa tarde Orlando Braga.
Aqui no meu querido e amado Brasil, não está diferente.
A grande mídia está num complô de destruição da moral, da família e de tudo que é digno.
Portanto, à você que é uma pessoa com talento e sábia, consegue perceber com mais profundidade. Já eu, cá no Brasil tenho algumas limitações e vou a procura de informações seguras, as quais você nos proporciona.
Como sempre, mando-lhe meu muito obrigado e continue a iluminar nosso caminho.
Um grande abraço.
Izureno Gonçalves de Castro Filho
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Comentar por Izureno Gonçalves De Castro Filho — Segunda-feira, 3 Setembro 2018 @ 8:23 pm |