Não é possível dissociar este texto do professor Galopim de Carvalho, por um lado, de uma série de textos do galopim escritos no passado (ver aqui e aqui), por outro lado. Aliás, o galopim não faz outra coisa senão galopinar, mesmo quando se dá a ares de intelectualóide de urinol e fala daquilo que não sabe.
Vivemos em um ambiente de mediocridade, em que se tecem loas a um vigarista para se legitimar a crítica a um incompetente.
Quem leu o que escrevi nos últimos anos (ver aqui) acerca de Passos Coelho, sabe que eu fui um feroz crítico do governo dele. Mas isso não significa que o António Costa seja melhor. Vivemos em um ambiente de mediocridade, em que se tecem loas a um vigarista para se legitimar a crítica a um incompetente.
O que nos surpreende, nos psicopatas, é a incapacidade de aprenderem com a experiência.
O galopim continua a galopinar para o Partido Comunista da ex-União Soviética; não se deu conta de que a experiência nos demonstrou de que ele não tem razão. Como psicopata que é (por exemplo, através de uma mundividência cientificista e positivista radical), o galopim segue uma ideologia que se desliga da experiência — e tudo isto em nome da “ciência”!
O galopim pensa que o actual “ressurgimento da economia” (sic) apareceu como por obra do Espírito Santo: esta forma de ver a realidade é espelhada no conceito de Fé Metastática. Ou seja, parece que (a julgar pelo raciocínio do galopim) o “ressurgimento da economia” não tem nada a ver com a acção política do governo de Passos Coelho.
Eu não sei se o galopim é um romântico ou um estúpido — aliás, o positivismo é o romantismo transportado para a ciência —, quando ele vê em António Costa um redentor ou uma espécie de messias que nos veio salvar do “pesadelo de quatro longos anos” (sic).
O maniqueísmo da galopinagem do galopim marca a mentalidade de merda das “elites intelectuais” deste país. Não se pugna pela excelência, mas antes pela máquina política de angariação de votos. É esta uma das razões por que a democracia bateu no fundo.
A galopinagem do galopim esconde propositadamente um facto insofismável: a economia real portuguesa não se alterou em dois anos com passes de mágica do monhé das cobras.
A realidade da economia portuguesa não mudou em dois anos como que por milagre. É esta a razão por que o António Costa consegue ser mais nocivo para o país do que o Passos Coelho — porque o problema de Passos Coelho era a insensibilidade social e a submissão canina a Ângela Merkel, ao passo que o problema de António Costa é o populismo e a demagogia semelhantes aos praticados pelo camarada dele José Sócrates.
Por este caminho, não tarda muito temos aí a Troika outra vez; mas, quando isso acontecer, o galopim meterá a viola ao saco e irá galopinar para casa dele.
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