“I protest against the power of mad minorities to treat the majority as if it were another minority. But still more do I protest against the conduct of the majority if it surrenders its representative right so easily”.
→ G. K. Chesterton
O conceito de “democracia” está a ser utilizado pelas elites (marxistas culturais aliados aos globalistas da laia de George Soros) para enganar os respectivos povos; senão vejamos um caso que serve de exemplo para a grande fraude democrática.
Sandwich é uma pequena vila inglesa com cerca de 5 mil habitantes. Uma das igrejas da vila, dedicada a S. Pedro, existe desde (pelo menos) o século XII, e desde o século XVIII que tem um relógio que acciona o sino que marca o tempo a cada 15 minutos.
Desses 5 mil habitantes da vila, houve um só (1) habitante que se queixou às autoridades locais acerca do toque do sino. Em consequência da queixa de uma (1) só pessoa (entre cinco mil), as autoridades locais mandaram desligar o sino da igreja.
Há mais de trezentos anos que o sino da igreja marca as horas na vila de Sandwich— até que um neurótico pós-moderno, provavelmente um burocrata espiritualmente embrutecido e ateu, se sentiu incomodado com o toque do sino.
Entretanto, os habitantes da vila uniram-se em um manifesto que reuniu 85% da população no sentido de que a ordem de desligar o sino fosse anulada. Ou seja, mais de 3.500 pessoas da vila assinaram uma petição contra os interesses de uma (1) só pessoa, e o resultado foi que essa maioria foi ignorada pelas autoridades; e o sino continuou desligado por causa de uma (1) só pessoa.
¿O que é que leva a que a opinião de uma só pessoa possa ter maior valor político do que a opinião de (pelo menos) 3.500 pessoas?
Resposta: no Ocidente, a democracia tem vindo a ser minada por dentro do próprio sistema político, e sem que os criminosos (neomarxistas aliados aos globalistas) deixem impressões digitais. E é essa elite, que mina a democracia, que diaboliza a eleição de Donald Trump.
A ideia segundo a qual a opinião de uma só pessoa pode ter mais valor político mais do que a opinião de milhares pessoas, é uma ideia da Esquerda marxista cultural que se afirmou paulatinamente a partir da queda do muro de Berlim. Essa ideia escora-se no princípio marxista cultural do “direito de protecção das minorias”, no fundo, contra os interesses das maiorias.
Obviamente que este princípio marxista cultural da “protecção das minorias” serve de pretexto para minar o princípio democrático da prevalência do interesse da maioria da população.
Temos verificado que os países ocidentais, em geral, têm vindo a sacrificar os interesses da maioria em favor dos interesses de pequenos grupos minoritários: é assim que a nova Esquerda tem vindo a minar a democracia a partir de dentro do sistema.
A nova Esquerda (marxista cultural) — uma avantesma que saiu dos escombros da derrocada do comunismo — leva assim o utilitarismo até às suas consequências mais radicais, chegando ao ponto de, em nome do princípio utilitarista da “maior felicidade para o maior número”, sacrificar os interesses da esmagadora maioria da população para salvaguardar o interesse de uma só pessoa — porque o que está em causa, para as elites marxistas culturais que já governam a Europa, não é o “direito” dessa pessoa (ou daquele pequeno grupo): mas antes é o de saber se esse putativo “direito” dessa pessoa pode contribuir para minar e destruir a ordem cultural da sociedade.
Por outro lado, através da radicalização do utilitarismo, as elites marxistas culturais pretendem impôr à população o princípio da anulação da democracia em função das suas interpretações arbitrárias e discricionárias acerca do que consistem “os direitos das minorias”.
Os “direitos das minorias” são hoje aqueles que as elites marxistas culturais (aliadas aos globalistas) quiserem que sejam. E a maioria do povo não tem voto na matéria.
Se isto é “democracia”, então acabemos com ela, e depressa!
Desconheço o caso. Foi mantida a decisão da autoridade? Em caso afirmativo, a maioria que vive ali deveria reunir-se em assembleia e decidir, à revelia da burocracia nacional, por manter o toque do sino, inclusive, se necessário, tomando posse da referida igreja e tocando o sino como sempre foi feito. E se porventura as autoridades mandassem uma força policial para cessar o toque do sino e afugentar os cidadãos da sua igreja, estes deveriam manter-se unidos e tentar de todos os modos sabotar a força policial, e voltar a tomar posse da igreja e a tocar o sino assim que a autoridade, crendo que a sua decisão prevaleceu, decidisse retirar a polícia. Enquanto isso, os moradores deveriam espalhar por todo o país as notícias dessa pequena insurreição, fazendo dela uma questão de honra, um símbolo da resistência das comunidades e suas tradições contra os tentáculos da maligna, impessoal e insensível burocracia nacional e internacional. E assim incentivariam outras comunidades a fazer o mesmo, e forçariam as autoridades a se verem na difícil situação de ter de mover uma companhia de soldados para cada comunidade do país – o que seria, obviamente, impossível, pois não haveria soldados o bastante. Com um pouco de determinação, e possivelmente sem derramamento de sangue, o povo venceria.
A burocracia que trate de aprender a manter-se em sua própria esfera, e a não meter-se na esfera própria das famílias e das comunidades. Se a burocracia não aprender isso por conta própria, o povo deve ensiná-la
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Comentar por Henrique SV — Sábado, 25 Novembro 2017 @ 8:44 pm |
Ora, é evidente que os alegados direitos das minorias são todos aqueles que as “elites” marxistas quiserem. Se assim não fosse os brancos, enquanto raça, etnia, alegadamente supremacista, sendo uma minoria (aprox. 1,4 biliões, ou 20% da população mundial) teria voz e não é que não a tem em absoluto, nos tempos que correm?! Além do mais, o envelhecimento populacional dos brancos, convida a algum laxismo e/ou comodismo, o que obviamente é aproveitado pelas elites que adicionam o medo a toda e qualquer forma de rebelião, onde se inclui a própria liberdade de expressão (ou falta dela), no real e até no virtual (net neutrality). Assim sendo e dado que já nos dividiram (neutralizando a família como pilar da sociedade), castraram os homens, domesticaram as mulheres e inventaram umas bruxas (feminazis) para fazer muito ruído, não há união que resista!
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Comentar por Ana Pereira — Segunda-feira, 27 Novembro 2017 @ 7:17 am |