perspectivas

Terça-feira, 26 Janeiro 2016

Cavaco Silva sai com dignidade

 

Cavaco Silva emendou a mão, vetando agora a lei da adopção de crianças por pares de invertidos e a lei da promoção cultural do aborto — depois de Cavaco Silva ter promulgado a lei do aborto em 2007 que surgiu de um referendo não vinculativo, segundo a Constituição.

As leis em causa voltarão ao parlamento e serão aprovadas pela maioria radical de Esquerda coordenada pelo jacobino António Costa.

os-malandros-web

marcelo-plastic-man-webEm Portugal faltam homens de fibra, capazes de fazer rupturas; por isso é que a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa é mais do mesmo. Nisso estou de acordo com Passos Coelho: Marcelo Rebelo de Sousa é um “cata-vento”.

Precisamos de homens com coragem na política, capazes de renunciar a um cargo político, se necessário, em nome de uma convicção racionalmente fundamentada.

Vem aí a lei da eutanásia proposta pela Esquerda jacobina, e Marcelo Rebelo de Sousa promulgará a lei em nome da “unidade nacional”, em nome do “compromisso” e da “acção política ao centro”.

Quanto mais a Esquerda radicaliza, mais o centro vira à esquerda, e mais o Marcelo Rebelo de Sousa se transformará na “direita da Esquerda”. O “centro político” é exactamente isso: a “direita da Esquerda”, ou seja, o grupo dos “idiotas úteis” de Lenine.

6 comentários »

  1. Fora de tópico, Sr.Orlando à medida que tenho lido os seus artigos, acompanhado o professor Olavo de Carvalho, o instituto Von Mises e os programas do Dr. Michael Savage e do quanto eles definem o esquerdismo como uma patologia e uma ideologia que idolatra a humanidade(humanista, por assim dizer, tal como a ideologia de Juche da Coreia do Norte, estou correcto?) sobretudo quando colocam um homem no lugar de Deus. Quanto mais olho para Portugal mais vejo estranhas coincidências, como por exemplo o padre excomungado Edgar partilhar um passado religioso tal como o Stalin, o primeiro presidente da república adoptar o mesmo estilo(estética) que o Trostky etc. A questão que me surge, sendo eu pouco conhecedor do que foi a primeira república, quais foram as influências trotskistas/estalinistas/maoístas/leninistas que teve a primeira república? Ela faliu sobretudo por adoptarem esse tipo de políticas? Se sim, tendo em conta que “o passado se repete porque as pessoas escolhem ignorá-lo” estaremos numa situação parecida à da primeira república? Onde consigo obter a resposta para essas questões, conhece algum livro, artigo?

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    Comentar por Eu Mesmo — Terça-feira, 26 Janeiro 2016 @ 5:57 pm | Responder

    • O cidadão normal justifica a actual situação com a II Guerra Mundial; o cidadão mais informado vai buscar as causas da contemporaneidade à I Guerra Mundial; mas, mas quem de facto quer saber alguma coisa, estuda a Revolução Francesa e as suas causas. É na Revolução Francesa que está a causa do problema, e não na I república que é apenas uma consequência.

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      Comentar por O. Braga — Terça-feira, 26 Janeiro 2016 @ 6:23 pm | Responder

      • Certo, sei um pouco sobre as políticas adoptadas em França depois da revolução, li somente um capítulo de Benjamin Wiker sobre o livro http://www.wook.pt/ficha/reflections-on-the-revolution-in-france-by-edmund-burke/a/id/12387556 na obra “10 books every conservative must read”. A primeira república portuguesa caiu porque adoptou o mesmo tipo de sistema colectivista ou por outro motivo? Qual é a ligação que isso tem trostskismo do nosso primeiro P.R.?

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        Comentar por Eu Mesmo — Terça-feira, 26 Janeiro 2016 @ 6:36 pm

      • Esqueça o Trotski ! Estude a História das Ideias na Europa desde o Renascimento (inclusive) até à Revolução Francesa. Não posso ser eu a estudar na sua vez.

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        Comentar por O. Braga — Terça-feira, 26 Janeiro 2016 @ 6:54 pm

      • Pois é… talvez opte pela história da filosofia do prof. Olavo… é que estou sem tempo, há uma licenciatura para terminar…

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        Comentar por Eu Mesmo — Quarta-feira, 27 Janeiro 2016 @ 11:14 am

      • É uma boa ideia! Não é caro (o curso) e vale mais do que uma licenciatura oficial.

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        Comentar por O. Braga — Quarta-feira, 27 Janeiro 2016 @ 11:25 am


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