perspectivas

Segunda-feira, 18 Janeiro 2016

O problema do Estado

 

Da palestra de Paul Gottfried podemos retirar as seguintes e principais conclusões:

  • O domínio da Esquerda no ocidente só vai parar quando as populações imigrantes (muçulmanas, na maioria) assumirem um papel preponderante nos países ocidentais.

A partir do momento em que a população islâmica na Europa, por exemplo, atingir uma determinada percentagem — a singularidade islâmica  —, todas as “vitórias” sociais e culturais da Esquerda serão revertidas e abolidas.

  • A única forma de derrotar a Esquerda (sem a contribuição islâmica) consiste no combate contra o Estado.

A Esquerda serve-se do Estado para prosseguir uma política de engenharias sociais e culturais; os partidos políticos legalizados existentes são extensões do Estado, sem excepção; a cultura antropológica é modelada pelo Estado e pela Administração Pública centralizada. O multiculturalismo, a burocracia e a Administração Pública centralizada são instrumentos políticos da Esquerda.

Neste contexto, por exemplo, a União Europeia é um instrumento político de Esquerda. Os partidos ditos de Direita que existem na maioria dos países da União Europeia são apenas instrumentos do maniqueísmo político da Esquerda, que se serve deles (dos partidos da dita Direita) para implementar uma política de “progresso da opinião pública”, em que a dita Direita é demonizada por forma a justificar a radicalização crescente do aprofundamento da intervenção do Estado na sociedade, e o aumento do Poder burocrático sem rosto.

É neste sentido que eu digo que Paulo Portas (com a ajuda de Adolfo Mesquita Nunes) “fechou a Esquerda à direita”. E Assunção Cristas vai continuar a mesma política de Paulo Portas de fechamento da Esquerda à direita (o CDS/PP transformado em um partido tampão que tenta impedir a formação de partidos políticos paleo-conservadores fora deste sistema político controlado pela Esquerda). Neste sentido podemos dizer que o CDS/PP é um partido político de Esquerda.

  • O combate contra o Estado consiste na redução drástica do seu Poder.

sociedade-civil
A receita foi dada por Tocqueville em finais do século XIX: o Estado tem que ser apenas mais uma instituição da sociedade civil. Não se trata apenas de uma descentralização do Poder do Estado: é também a transformação do Estado em um mero parceiro da sociedade civil, dando liberdade às comunidades locais e instituições da sociedade civil de se organizarem autonomamente.

Dado o Poder actual e crescente concentrado no Estado que serve a Esquerda, esta mudança não se fará sem violência — porque é todo o sistema político actual que está em causa. A actual “democracia” não é democrática: serve apenas uma elite de iluminados esquerdistas.

2 comentários »

  1. A “direita” portuguesa não se serve desse poder? Escrevo direita entre aspas porque sei que um social.democrata é um esquerdista(Ludwig Von Mises diz isso, Olavo diz isso, Michael Savage diz isso, o último livro que li “O Guia politicamente incorrecto do socialismo” diz isso, etc.), o Sá Carneiro contava maravilhas sobre o socialismo e queria aderir à Internacional, o gordo Soares é que não deixou… sabendo disso, como é que uma pessoa como eu pode encarar o sistema político do país com seriedade? Como é que uma pessoa que se guia pelo pensamento económico de Adam Smith, Ludwig Von Mises e cultural de Michael Savage, Olavo de Carvalho, Cliff Kincaid pode reconhecer o sistema português como legitimo? Eleições em Portugal para mim são um campeonato de esquerdismo…

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    Comentar por Eu Mesmo — Segunda-feira, 18 Janeiro 2016 @ 2:36 pm | Responder

  2. Todos os idiotas esquerdistas vão ser decapitados, fuzilados e enforcados pela lei Sharia muçulmana! Aguardem só mais uns 10-15 anos com o fim da Europa podre dos porcos homossexuais de Bruxelas, a capital da podre e degenerada “união europeia”!

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    Comentar por Nicolae Sofran — Segunda-feira, 18 Janeiro 2016 @ 4:14 pm | Responder


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