perspectivas

Quarta-feira, 23 Setembro 2015

O tráfico de crianças, a adopção de crianças por pares de invertidos e o “progresso da opinião pública”

 

O Partido Social Democrata e o CDS/PP são de esquerda; ou melhor dizendo: o Partido Social Democrata e o CDS/PP obedecem à Esquerda em matéria de costumes e de cultura antropológica . Isto significa que ou não existe Direita, ou a Direita está condenada à extinção.

O Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovaram uma lei da adopção de crianças por pares de invertidos “leve”:

Ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal, mas a partir do próximo mês esta interdição será aligeirada. Os casais homossexuais vão ter o direito de partilhar as responsabilidades parentais, podendo qualquer um dos elementos do casal tomar decisões importantes sobre a vida da criança. Juristas afirmam que a lei é uma experimentação social do legislador, a quem faltou coragem para permitir a co-adopção.

Escrito a partir das propostas dos socialistas e da coligação PSD-CDS, o novo diploma, publicado no dia 7, permite que casais do mesmo sexo assumam as responsabilidades parentais quando a criança só tem uma filiação. Por outras palavras, quando foi adoptada por um progenitor (pai ou mãe), quando só tem mãe porque nasceu por procriação medicamente assistida com recurso a banco de esperma – realizada no estrangeiro porque em Portugal esta técnica é exclusiva a uniões heterossexuais – ou quando um homem recorre a uma barriga de aluguer no estrangeiro, prática proibida em Portugal”.

foi cesarianaRepare-se na narrativa dos me®dia: “ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal” — como se fosse possível realmente ser filho de dois pais ou de duas mães, legalmente ou não. Estamos no domínio da linguagem orwelliana; e o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam. Estou seriamente a ponderar votar no PNR.

Um par de gays vai à Tailândia, por exemplo, e aluga a barriga de uma mulher. E o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam o tráfico de crianças, porque depois de a criança nascida concedem um prémio ao par de gays: a “co-adopção suave”. O Partido Social Democrata e o CDS/PP não legalizam as “barrigas de aluguer”, mas aceitam que o alugueres das barrigas sejam feitos no estrangeiro. Isto é uma hipocrisia que pede meças ao Bloco de Esquerda.

Naturalmente que para conceder a “co-adopção suave” por pares de invertidos, o Partido Social Democrata e o CDS/PP tinham que afastar a influência dos avós (biológicos, obviamente) em relação à criança. A estratégia subjacente ao Partido Social Democrata e ao CDS/PP é a do sapo em água morna:

“Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz”.

5 comentários »

  1. É preciso que haja um renascimento do pensamento conservador aqui em Portugal… pelos comentários que vejo em blogs/jornais/youtube/etc. parece que Portugal levou uma revolução gramsciana e toda a gente incorpora o discurso esquerdista mesmo na “direita”.

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    Comentar por Eu Mesmo — Quarta-feira, 23 Setembro 2015 @ 9:09 pm | Responder

  2. Ou então é o que o Olavo diz, o PSD/CDS são a direita da esquerda tal como o PSDB no Brasil. No livro do próprio Ricardo Costa monhé, ele diz que o CDS deixou de ser se aproximar aos conservadores espanhóis, tanto que no site retiraram essa palavra e vêem-se como somente liberais… e isso é o máximo de direitismo que há em Portugal, portanto no que diz matéria de guerra cultural ou nasce um Olavo português ou estamos todos fo*** e mal pagos.

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    Comentar por Eu Mesmo — Quarta-feira, 23 Setembro 2015 @ 9:12 pm | Responder

    • Qualquer formação de um novo partido político português de verdadeira Direita passa, não pelo Partido Popular espanhol, mas antes pela emulação do UKIP (United Kingdom Independent Party).

      De resto, no CDS/PP tem o Paulo Portas que é homossexual. Um homossexual nunca deixa de defender intimamente os privilégios uma elite de homossexuais.

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      Comentar por O. Braga — Quinta-feira, 24 Setembro 2015 @ 11:44 am | Responder

  3. Sr. Orlando, estou a ler o livro do Daniel Estulin sobre o Instituto Tavistock, logo no início quando aborda a reforma psicológica de Kurto Lewin usa um termo “sociedade atomizada”, sabe o que é que isso significa? Tem alguma conexão com colectivismo?

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    Comentar por Eu Mesmo — Quinta-feira, 24 Setembro 2015 @ 10:53 am | Responder

    • A sociedade atomizada pode ser própria de uma sociedade colectivista, ou não. Talvez a primeira pessoa a chamar explícita- e objectivamente à atenção para a atomização da sociedade foi Durkheim, logo no início do século XX. Antes dele, também Alexis de Tocqueville se referiu à atomização da sociedade, embora de uma forma não tão clara e explícita.

      Em uma sociedade atomizada, o cidadão é um átomo isolado face ao Estado. Deixam de existir instituições intermédias fortes que controlem o poder do Estado na sociedade. A atomização da sociedade tem causas económicas, culturais e éticas. Por exemplo, a sociedade soviética era uma sociedade atomizada, porque o cidadão tinha poucas defesas em relação ao Estado plenipotenciário.

      Um fenómeno semelhante está à acontecer na Europa hoje, com a construção do leviatão europeu contra a democracia.

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      Comentar por O. Braga — Quinta-feira, 24 Setembro 2015 @ 11:39 am | Responder


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