«Às perguntas substanciais Pedro Passos Coelho respondeu sempre que o futuro a Deus pertence. As decisões do Tribunal Constitucional pertencem a Deus, como o défice e a dívida, como o crescimento, como o programa cautelar, como a vida da gente que anda por aí sem vida. O Altíssimo, a seu tempo, resolverá tudo e ele, um simples primeiro-ministro, não quer exceder as suas competências.
Deixou, por exemplo, de “embirrar” com o Tribunal Constitucional, coisa que sem dúvida o tribunal lhe agradece desvanecido. Não comentou a política do dr. Cavaco, ou a ausência dela, para não tocar em tão alta e veneranda personagem. Até o comportamento errático da sra. Christine Lagarde não lhe mereceu mais do que o adjectivo moderado de “estranho”, como se a sra. aparecesse com um chapéu novo ou o desafiasse para um passeio a Sintra.»
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