É mandá-los tomar no cu, abolir o Acordo Ortográfico, e seguir em frente porque o mundo não acaba!
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Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no Absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe.
A elite actual cria propositadamente grande parte dos problemas sociais;
e depois invoca a necessidade de restrição drástica da liberdade política para os resolver.
“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor.
Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”
(Fernando Pessoa)
« Para as elites, a dignidade humana já não é inata; e mitos científicos protegem o “direito à autonomia” que é mais importante do que a Verdade. »
→ As elites actuais negam que a Natureza Humana seja universal e imutável
«Nós amamos a beleza dentro dos limites do discernimento político, e filosofamos sem o vício bárbaro da efeminação.»
― Tucídides
(frase atribuída a Péricles)
Sou 1.000% contra o DESacordo ortográfico, residi 18 anos no Brasil e consequente sei muito bem o português que por lá se fala – com excepção da pontinha erudita do iceberg. Todavia, aconselho a que sejamos elegantes. Usar expressões como a acima (tomar no –) não nos beneficiará em nada, pelo contrário… Saudações.
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Comentar por D' Abrew Sahagum — Sábado, 30 Novembro 2013 @ 4:19 pm |
Corrijo: “consequentemente”.
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Comentar por D' Abrew Sahagum — Sábado, 30 Novembro 2013 @ 4:19 pm |
Você não compreendeu o que eu quis dizer. Vou dar um exemplo.
1/ Na região portuguesa de Trás-os-Montes, o POVO fala de uma maneira diferente da de Lisboa, a ponto de muita gente de Lisboa ter dificuldade em perceber o que o trasmontano quer dizer. Mesmo no Brasil, a forma como se fala no Rio Grande do Sul é diferente da do Rio de Janeiro e diferente da do Nordeste: é estúpido alguém que diga que “no Brasil toda a gente fala igual”.
Portanto, repare bem uma coisa: eu não estou a criticar a prosódia popular de cada canto da lusofonia! Eu não estou a criticar os analfabetos brasileiros, que não têm culpa da inércia de um país cujas elites se servem exclusivamente a si próprias e que estão na base da existência das Dilmas e dos Lulas.
2/ Outra coisa, bem diferente, é alguém dizer implicitamente que o brasileiro pronuncia “paixão”, “pão” e “coração” de forma diferente do português, e que, por isso, se justifica a expressão segundo a qual se fala “brasileiro” — como se o brasileiro fosse uma língua culta independente. E se o “brasileiro” é, de facto, uma língua independente, não faz sentido o sacrifício que os portugueses estão a fazer com o Acordo Ortográfico, alegadamente para diminuir a taxa de analfabetismo no Brasil (como se o analfabetismo se diminuísse tornando a língua em um idioma de analfabetos).
3/ Portanto, apenas e só neste segundo sentido (o ponto 2.), digo e mantenho: ide tomar no cu!
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Comentar por O. Braga — Sábado, 30 Novembro 2013 @ 6:56 pm |