
Dian Fossey
“Louvado sejas Tu, Senhor, pela irmã Lua e pelas estrelas, pelo irmão vento e pelo ar e as nuvens e o tempo, louvado sejas Tu, Senhor, pela nossa irmã Terra que é bondosa e nos sustenta com vigor e nos oferece os seus muitos frutos, com flores coloridas e pradarias.”
Um mau filme é, por outro exemplo, o ” 88 ” em que figura Al Pacino . Para ser um mau filme basta uma frase de Al Pacino – que faz o papel de um psiquiatra forense – que diz o seguinte: “A loucura é matéria jurídica, e não do foro da psiquiatria”. Esta frase reflecte a “verdade” actual acerca da loucura, e quer dizer o seguinte: a loucura é definida pelas leis, e não pela psiquiatria; e se as leis mudarem por força da acção política, a loucura pode passar até a ser a norma e a norma a loucura.
Desde os antigos gregos até Freud, a loucura era considerada “separada” da razão, mas não constituindo um “obstáculo” em relação à razão na medida em que a loucura era também vista como “parente” da genialidade. Enquanto que, até Freud, a norma social (a normalidade) era entendida simultaneamente como produto da lei natural (da Natureza humana) e da razão (por exemplo, com os estóicos), com Freud passamos a ser todos loucos, uns mais do que outros. Em teoria, a norma foi abolida. E com a abolição freudiana da norma, G. K. Chesterton ironiza em relação à concepção contemporânea de loucura:
“O louco não é o homem que perdeu a razão; antes, é o homem que perdeu tudo, excepto a razão.”
AVISO: os comentários escritos segundo o AO serão corrigidos para português.