Se o José Pacheco Pereira tinha basta razão para criticar a política do governo de Passos Coelho, com este tipo de discurso rasteiro ele vai perdendo a razão – porque perdemos a razão quando atacamos as pessoas e não as ideias.
O ataque ad Hominem é sempre o pressuposto do discurso e da linguagem, e não o corolário de um raciocínio.
Eu posso, com toda a pertinência e seguindo a evidência, por exemplo, concluir que José Pacheco Pereira é burro, demonstrando por que razão ele é burro: a burrice de José Pacheco Pereira é o corolário do meu raciocínio, e não o seu pressuposto ou o ponto de partida do raciocínio.
Portanto, atacar alguém pessoalmente não é necessariamente um ataque ad Hominem, dependendo se ataque pessoal é o a priori da intenção ou o pressuposto do discurso, por um lado, ou, por outro lado, se o ataque pessoal resulta da conclusão lógica de um raciocínio.
A entrada numa qualquer igreja é livre – ao contrário do que acontece com as lojas maçónicas (irregulares) que protegem e incentivam o jacobinismo de José Pacheco Pereira. Entra numa igreja quem quer, desde que mantenha o respeito por si, pelos outros, e pela instituição da Igreja Católica.
José Pacheco Pereira não esteve presente na missa a que ele faz referência porque não quis. E dizer implicitamente que a presença de alguns políticos numa missa é uma espécie de “acto fascista” – invocando o José Pacheco Pereira o cardeal Cerejeira! – só reflecte o estado miserável a que a politica nacional chegou. Porventura, é o próprio José Pacheco Pereira e o seu discurso rasteiro e ad Hominem que justificam, de facto, a eventual necessidade de se acabar com esta brincadeira dita “democrática”.
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