Maimónidas, que nasceu no século XII em Córdova (Espanha) e viveu e morreu no Egipto no início do século XIII, defendeu a ideia segundo a qual é impossível raciocinar sobre as condições em que se encontrava uma determinada coisa quando começava surgir, quando essa coisa está agora acabada.
Ou seja, segundo Maimónidas, não podemos recuar do estado em acto de uma coisa para o seu estado potencial; e por isso, todos os argumentos que se servem desta forma de agir são viciosos e não têm qualquer força demonstrativa (conforme Nicola Abbagnano, História da Filosofia, Volume III, §250, Editorial Presença, Lisboa, edição de 1969, página 234).
A inteligência do Homem moderno caiu tão baixo que até um homem do século XII, utilizando a lógica, o consegue rebater.
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