A imagem abaixo foi “picada” no Facebook. Vemos como Santana Lopes (SL), o governante que assinou o Acordo Ortográfico no tempo das “santanetes” brasileiras e dos “violinos de Chopin”, compara o “facto” com “fato” (que, segundo ele, pretendem ter o mesmo significado, e são ambos substantivos) usando como exemplos justificativos o “caso” (de justiça) — que é um substantivo — e “caso” (de casar) — que é um verbo.
Portanto, SL coloca em uma mesma lógica semântica um substantivo e um verbo, para justificar a grafia dupla de dois substantivos, e mesmo a adopção de “fato” (em vez de “facto”) em Portugal. Para SL, um substantivo é um verbo é um adjectivo é um pronome é tudo a mesma merda.
E depois, compara “falta” (no desporto) com “falta” (no sentido de “carência”) quando a palavra “falta” tem o mesmo sentido nas duas situações: a “falta”, no desporto, é o acto que se caracteriza pela carência da regra estipulada para a boa prática de uma determinada modalidade desportiva.
Portugal tem sido governado por gente deste calibre, a começar por Cavaco Silva que não fez o Liceu. Temos sido governados por espertalhões, de Santana Lopes a Miguel Relvas, passando por José Sócrates. E quem saiu a perder foi Portugal e o povo português. Vai sendo tempo de dizer basta!
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