Contudo, Valls não definiu “patologia religiosa”, o que se depreende que seja uma noção discricionária do governo socialista: “patologia religiosa” será, portanto, aquilo que o governo socialista francês quiser que seja, e a cada momento diferente.
Segundo o ministro socialista Valls, as organizações católicas — por exemplo, a CIVITAS francesa — que protestam pacificamente contra a instauração do “casamento” gay, são organizações “patológicas religiosas”, e portanto, a opinião pacífica dessas organizações devem ser censuradas pelo governo. E Valls fecha o seu discurso totalitário com chave de ouro:
“O secularismo não é apenas simples tolerância… é um conjunto de valores que toda a gente é obrigada a seguir.”
Entretanto, na França secularista de Hollande, a mesma que diz que quem opina contra o “casamento” gay é um “religioso patológico” e deve ser censurado, nessa mesma França socialista de Valls, Marie Le Pen vai ser julgada em tribunal por delito de opinião por ter criticado o Islão.
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