Kostas Vaxevanis foi recentemente detido em Atenas por ter publicado no seu jornal (“Hot Doc”) uma lista de 2.059 gregos ricos que fugiram aos impostos, colocando em Bancos suíços cerca de mil milhões de Euros. Toda a gente sabia da existência dessa lista de criminosos, que foi até referida, em conferência de imprensa há cerca de dois meses, pela chefe do FMI, Christine Lagarde. Por isso, a prisão de Vaxevanis foi um acto político de intimidação em relação aos jornalistas, passando a mensagem segundo a qual, mesmo que uma notícia contra o movimento plutocrata internacional seja verdadeira, talvez não compense aos jornalistas correrem o risco de passar uma semana na prisão pela sua publicação.
O processo de sinificação da Europa decorre da degradação da ética na política. O Daily Mail percorre vários casos, em vários países da Europa, onde a decadência das culturas antropológica e intelectual é por demais evidente. Desde Berlusconi e ao governo ilegítimo de Monti, em Itália, até à promiscuidade sexual da elite socialista francesa agora no Poder, e até ao caso do britânico Sir Jimmy Savile que afinal era um pedófilo inveterado e cujo comportamento foi ocultado pela BBC e pelo Establishment inglês durante décadas — há de facto, hoje, uma tentativa por parte das elites em calar ou censurar a comunicação social.
A censura da comunicação social, ainda que mitigada numa primeira fase, faz parte desse processo de sinificação regional, e que tem como paradigma o sistema fascista chinês — que consiste na aliança estratégica entre uma elite riquíssima (por exemplo, o próximo chefe do Partido Comunista Chinês, o multi-milionário Xi Jinping), por um lado, e por outro lado as bases radicais, totalitárias e activas do partido que policiam a sociedade — e pretende utilizar alguns instrumentos políticos de controlo de massas e de infra-estruturas de coerção. Por exemplo, no sistema chinês, a política de filho único é uma infra-estrutura de coerção política totalitária. Na Europa e no Brasil, a criminalização da “homofobia” e a criminalização do chamado “discurso de ódio”, são também infra-estruturas de coerção totalitária.
Não é por acaso que a agenda politica para a cultura antropológica global, defendida pelo plutocrata radical George Soros, coincide em grande parte com a agenda política cultural da esquerda portuguesa e, nomeadamente, com a do Bloco de Esquerda. E quem diz “esquerda portuguesa”, diz “esquerda europeia”. Existe, de facto, uma aliança estratégica entre a plutocracia internacional e a esquerda mais radical no sentido da implementação de uma agenda política de sinificação de algumas regiões do globo. Neste caso, a tese e a antítese aliam-se para produzir uma síntese: trata-se de uma dialéctica convergente, e não já divergente como acontecia no tempo da Guerra Fria.
O processo de sinificação não se resume à Europa. Na América Latina, e a coberto da agenda política do famigerado Foro de São Paulo, Lula da Silva e agora Dilma Roussef prosseguem a política de sinificação regional que engloba, para além do Brasil, outros países da região. E toda essa agenda política é apoiada financeira e politicamente por plutocratas, como por exemplo, Rockefeller, Bill Gates ou George Soros.
A pressão política censória sobre os jornalistas e sobre a comunicação social tende, por isso, a aumentar. A liberdade de imprensa está hoje seriamente ameaçada na Europa.
O que falar? CORRETO, a liberdade é inimiga e deve ser sufocada, e em troca oferecem a mentira sexual.os tempos serão de orações e trabalho,pois Epicuro esta de volta.
GostarGostar
Comentar por J Carlos Antunes — Sexta-feira, 9 Novembro 2012 @ 2:20 pm |