Por um lado, o determinismo biológico subjacente aos dois sexos não existe; e, por outro lado, um putativo determinismo biológico justifica a negação da moral, ou pelo menos coloca em causa a moral que sustenta os princípios da justiça.
Dentro desta contradição fundamental existem dois subtipos de Ideologia da Ausência de Género: (1) a que nega a ciência [por exemplo, o Bloco de Esquerda] quando esta chega à conclusão factual de que homens e mulheres são diferentes por natureza, e (2) a trans-humanista, que embora reconhecendo os factos da ciência, acredita que a própria biologia humana pode ser alterada, e que a natureza fundamental da natureza humana pode ser mudada em laboratório, por forma a que a importância dos géneros — leia-se: sexos — na vida social sejam abolidos [por exemplo, a ala radical do Partido Socialista; e/ou a deputada socialista Isabel Moreira que defende que “a mulher deve separar-se emocionalmente da maternidade” , o que é uma outra forma de assumir um trans-humanismo].
Esta é uma das razões por que o velho socialista Manuel Alegre, num confronto televisivo com o democrata-cristão Bagão Félix, se sentiu na necessidade de afirmar pública e peremptoriamente que “existe o bem e o mal” (sic) — o que está em contradição com o seu apoio radical à “modificação dos costumes” proposta pelo Bloco de Esquerda e pela ala radical do Partido Socialista.

Isabel Moreira
O que me parece é a que a maioria dos crentes na Ideologia da Ausência de Género têm distúrbios mentais sérios e precisam de tratamento psiquiátrico.
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