Neste gráfico abaixo, a linha azul traduz o crescimento económico [superavit] da Alemanha, e a linha vermelha diz respeito ao crescimento económico dos países chamados PIIGS [Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha]. Reparem no que aconteceu com a entrada do Euro.
Sábado, 18 Fevereiro 2012
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[…] primeiro lugar, o Lomba escamoteia os dados económicos — ver gráfico — que demonstram que existe uma “coincidência” entre o crescimento da economia alemã, por […]
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Pingback por As razões por que o Pedro Lomba é um idiota « perspectivas — Sábado, 18 Fevereiro 2012 @ 10:02 am |
Grécia era um país livre e importante. Aí foi:
– ocupada pelos Romanos
– ocupada pelos franceses
– ocupada pelos alemães
– ocupada pelos alemães (quero dizer UE)
P.Araujo (Brasil)
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Comentar por Paulo Araujo (@Zparaujo) — Sábado, 18 Fevereiro 2012 @ 2:41 pm |
O gráfico mostra, sem sombra de dúvidas, a amplitude do processo. Após a reunificação alemã (1990), os números da alemanha mantiveram-se ligeiramente abaixo dos pigs. Em 1999, dá-se uma convergência que dura apenas um ano,e a partir de 2000, os números disparam, sempre em favor da alemanha.
Gostaria de propor-lhe a leitura do livro “A tragédia do euro” de Philipp Bagus editado pela almedina. Penso que é um livro muito bem escrito, com uma análise rigorosa de todo este processo, não deixando de ser surpreendente que Bagus diga por exemplo que, «A Alemanha lucrou muito com o euro, mas, por outro lado, a Alemanha poderia ainda estar melhor se continuasse com o marco..».
Ora isto são palavras vindas de um economista, que supostamente sabe do que fala, e pelo que lá é descrito, acredito que saiba.
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Comentar por Filipe Crisóstomo (@Skedsen) — Sábado, 18 Fevereiro 2012 @ 5:17 pm |
Dizer que a Alemanha lucrou com o Euro, revela um facto. O resto é especulação.
O Euro facilitou as exportações alemãs, coisa que não aconteceria com o Marco, porque permitiu à Alemanha garantir determinadas importações de países terceiros como “moeda de troca”.
O Euro permitiu à Alemanha transformar a moeda única em “moeda de troca”, por assim dizer, em relação aos países emergentes, como por exemplo, a China, a Índia e o Brasil. Um Euro duas vezes mais forte do que o Marco permitiu facilitar as compras da Alemanha a estes países emergentes, e sempre à custa das economias mais fracas da zona Euro, ao mesmo tempo que impunha o preço das suas exportações para o exterior da zona Euro.
Se a Alemanha tivesse o Marco não poderia impôr, aos países periféricos que pertencem à zona Euro, as políticas de encerramento de empresas de mão-de-obra intensiva [têxteis, por exemplo]. E a moeda de troca a que me referi acima foi exactamente a ilusão de que a Alemanha apoiaria o desmantelamento das indústrias de mão-de-obra intensiva nesses países, em troca do apoio às exportações da Alemanha [para dentro e para fora da zona Euro]. Ora, essa “moeda de troca” só funcionou a favor da Alemanha.
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Comentar por O. Braga — Sábado, 18 Fevereiro 2012 @ 8:56 pm |