“Estou cansada de insistir na urgência da Procriação Medicamente Assistida (PMA)— ou sobre a Maternidade de Substituição — ou seja a possibilidade de haver barrigas de aluguer. Uma mulher sozinha hoje não pode recorrer à PMA. Ou seja, uma mulher que não tenha marido ou companheiro não pode fazer uso da ciência para procriar. Julgo que o direito à maternidade não pode ficar dependente dos afectos, como por exemplo, haver outra mulher que empreste a sua barriga. Não deve haver preconceito contra as ‘barrigas de aluguer’.”
via Isabel Moreira: ‘Nunca houve tão pouca corrupção’ – Política – Sol.
A sociopatia profunda de Isabel Moreira não lhe permite reconhecer, de facto, os direitos da criança.
Quando li isto pareceu-me irreal, de tal forma é absurdo. Não é só de um absurdo inócuo: é monstruoso. Reparem bem: como é possível, em termos estritamente humanos, que “a maternidade não dependa dos afectos”? Pior ainda é dizer isto com ares de progressismo, defendendo um princípio monstruoso tentando simultaneamente impor uma ideia subjacente de progresso da humanidade.
Quem defende a ideia segundo a qual “a maternidade não pode depender dos afectos”, é sociopata; deixemo-nos de rodriguinhos: tem uma grave doença mental. Por isso, Isabel Moreira deveria ser interditada de exercer o cargo de deputada — o que, aliás, decorre da própria lei.
O negócio das “barrigas de aluguer” existe, assim como existe, por exemplo, o negócio de tráfico de cocaína. O argumento falacioso de Isabel Moreira conduz-nos à ideia segundo a qual o tráfico de cocaína, por exemplo, deveria ser eliminado, mas não com o combate legal e ético contra o tráfico e contra o consumo de droga, mas antes mediante a legalização do comércio de cocaína. Ou seja: pensa a Isabel Moreira que legalizando-se o comércio da cocaína [passávamos a ter cocaína nos super-mercados], eliminava-se o seu tráfico. Este mesmo tipo de raciocínio esteve subjacente à ideia de legalizar o aborto para o eliminar após as 10 semanas de gestação — o que não aconteceu, como todos sabemos. A lógica psicopata é a mesma.
Por outras palavras: se existe um crime ou um comportamento anético, Isabel Moreira defende a ideia da sua descriminalização ou a sua normalização ética. Porém, esta descriminalização e/ou normalização ética é subjectiva, isto é, depende da vontade exclusivista de uma auto-proclamada elite de pseudo-iluminados de que Isabel Moreira pensa fazer parte. Para Isabel Moreira, erradicar o mal — ou aquilo que ela considera subjectivamente como sendo o “mal” — significa normalizar o mal; através da normalização do mal, Isabel Moreira pensa que pode eliminá-lo. Ora, isto só pode vir de uma mente psicótica; e o mais grave é que gente desta é acolhida e respeitada pelos me®dia.

Isabel Moreira
Do ponto de vista racional, os argumentos de Isabel Moreira são muitíssimo fracos; são mesmos absurdos. Qualquer pessoa com dois dedos de testa desmonta o seu argumentário em três penadas.
O argumento mais risível e falacioso é o do apelo à “ciência para procriar”: estamos aqui em presença de um sofisma naturalista. A verdade é que a ciência não pode determinar a ética; toda a gente sabe disto excepto a Isabel Moreira.
Por uma questão de higiene mental colectiva e em nome do combate à irracionalidade, gente como Isabel Moreira deve ser denunciada na praça pública; sem medos e sem receio do politicamente correcto! É nossa obrigação moral defender o primado da Razão na nossa sociedade, contra a psicopatia transformada em poder político. É uma questão de saúde pública.
A ler:
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