Descobri em um artigo na Internet uma frase escrita por um “filósofo” naturalista americano (não me lembro agora do nome dele) que diz o seguinte:
“Não acredito na ciência; a ciência é a única defesa em relação às crenças”.
O dito “filósofo” pensa ter afirmado uma grande coisa, mas não se deu conta de que a segunda parte da sua proposição contradiz a primeira.
Enquanto a ciência não se convencer de que não pode reduzir o conhecimento humano ao que se passou apenas depois da revolução burguesa de 1789, talvez comece a entrar pelo bom caminho.
Leibniz tem uma pergunta e uma proposição lapidares: “Por que há algo, em vez de nada?”; e : “nenhum facto pode ser verdadeiro ou real, ou nenhum juízo pode ser correcto, sem uma razão suficiente”.
Se “há algo em vez de nada”, é impossível Não-Ser e é impossível não crer em alguma coisa — quanto mais não seja, tem que se crer que não se crê. Isto é tão básico que até um filósofo naturalista terá capacidade de compreender…
A “razão suficiente” não é apenas uma causa natural. A “razão suficiente” é algo intrinsecamente racional, ou seja, inteligente; e é a razão pela qual “há algo em vez de nada”.
Se perguntarem a um cientista contemporâneo se sabe quem foi Leibniz, ele provavelmente responderá que o cálculo infinitesimal foi “inventado” por Newton.
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