O conceito de “ética epicurista” é contraditório nos seus próprios termos.
Se a natureza me dá a conhecer, de uma forma inequívoca e espontânea, o princípio da felicidade que é, também, o fim para o qual esse princípio de felicidade me guia — então, eu não tenho necessidade de uma filosofia para ser feliz. A ética epicurista é anética.
Hegel [“Lições sobre a História da Filosofia”] viu no epicurismo “o pensamento aplicado em manter o pensamento à distância” e, por isso, “comportando-se negativamente contra si próprio”.
AVISO: os comentários escritos segundo o AO serão corrigidos para português.