O médico inglês P. J. Saunders, recorrendo ao Urban Dictionary, faz a distinção entre “homofobia” e “homocepticismo”. Segundo o Urban Dictionary, “um homocéptico é alguém que não odeia homossexuais, mas que não concorda com o princípio da homossexualidade em termos morais e/ou éticos”.
Esta é a definição de “homocéptico”, ou seja, é a sua noção.
Saunders elabora o conceito de “homocepticismo” a partir da noção extraída do Urban Dictionary, acrescentando-lhe algumas características secundárias, a ver:
- A homossexualidade não é determinada geneticamente;
- A tendência homossexual não é imutável;
- A tendência sexual não é uma característica biológica — como são características biológicas a raça, o sexo, e a cor da pele ou a cor dos olhos, etc.;
- A atracção homossexual não deve ser incentivada pelo sistema de ensino; pelo contrário, deve ser contrariada com apoio médico especializado.
Quando alguém te chamar “homófobo”, responde-lhe que és “homocéptico”. Para além de eventualmente poderes baralhar o teu interlocutor, ele vai ser obrigado a dizer que “homofobia” é a mesma coisa que “homocepticismo” — e aí poderás invocar, como toda a legitimidade, o argumento segundo o qual o gayzismo é uma ideologia política totalitária.
Muchas gracias por este artículo. Lo he compartido en twitter y en facebook. Tretaré de hacer referencia a su contenido en ‘Sentire cum Ecclesia’, mi blog católico de Teología, Filosofía, Cine y Literatura.
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Comentar por alvaromenendezbartolome — Quarta-feira, 27 Abril 2011 @ 5:41 pm |
Perdón: “tretaré” no existe en español; cometí un error tipográfico en mi anterior comentario: debería decir “trataré” (del verbo ‘tratar’).
Un saludo.
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Comentar por alvaromenendezbartolome — Quarta-feira, 27 Abril 2011 @ 5:43 pm |
[…] […]
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Pingback por Anónimo — Quarta-feira, 27 Abril 2011 @ 6:33 pm |
[…] de adopção em Inglaterra obedece a critérios políticos gayzistas, impedindo assim que pessoas homocépticas adoptem crianças: ou seja: os gayzistas nem “fazem”, nem “saem de cima”. Portanto, quando […]
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Pingback por “Coitadinhas das crianças: existem tantas para adopção, por que não a adopção por pares de gays?” « perspectivas — Quarta-feira, 26 Outubro 2011 @ 11:15 am |
Queria alertá-lo de que o Urban Dictionary é um dicionário livre, como a Wikipédia, mas com propósito humorístico, pelo que a sua argumentação não deve partir daí.
Qualquer homossexual ou simpatizante sabe que a palavra homofobia é hoje em dia usada com outro significado – não descreve apenas alguém que tem efectivamente medo ou ódio por homossexuais, mas sim alguém que demonstre aversão por eles ou que considere a homossexualidade imoral (esta é uma alteração linguística que decorreu naturalmente, não foi convencionada, como o aborto ortográfico).
As três primeiras “características secundárias” que Saunders acrescenta ao conceito de homocepticismo são falsas. No entanto, concordo com o primeiro período da última característica mencionada – “A atracção homossexual não deve ser incentivada pelo sistema de ensino”. Sendo parte activa do sistema de ensino português, informo-o de que este não incentiva (nem deve incentivar) a atracção homossexual, nem a atracção heterossexual (até porque a orientação sexual é uma característica biológica, não influenciável). Deve simplesmente promover a aceitação dos alunos homo ou bissexuais pela restante comunidade educativa.
Quanto ao restante conteúdo dessa quarta característica: apoio médico especializado para contrariar a homossexualidade é algo que já muitas vezes foi comprovado que não existe. E mesmo que existisse, seria um desperdício de dinheiro e uma interferência desnecessária na saúde dos “pacientes”.
Queria ainda salientar que a linguagem utilizada por todo este blog demonstra várias vezes ódio pelos homossexuais, pelo que se pode considerar o “perspectivas” um blogue homofóbico, e não homocéptico.
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Comentar por tomasbarao — Segunda-feira, 26 Dezembro 2011 @ 7:00 pm |
Salvo raríssimos casos de pessoas que nascem com problemas cromossómicos perfeitamente identificados [por exemplo, XXY], a ciência propriamente dita aponta para a influência decisiva do meio-ambiente e da educação da criança na estruturação da sua identidade [que inclui obviamente a identidade sexual]. Perguntem às crianças vítimas de pedofilia da Casa Pia por que “viraram” homossexuais em adultos. Perguntem.
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Comentar por O. Braga — Segunda-feira, 26 Dezembro 2011 @ 7:31 pm |
1. Concordo. Apenas o alertei para a dubiedade do dicionário, no qual eu não me basearia para argumentar. Mas tendo tomado conhecimento da sua perspectiva, retiro o que disse sobre a sua argumentação partir dessa fonte.
2. A noção primordial de homofobia fazia sentido, o conceito foi simplesmente alargado.
3. Não insinuei em lugar algum que a homossexualidade era imoral. Apenas disse que o conceito de homofobia abrange quem concorda com esse juízo.
Dizer que a promiscuidade sexual é comum aos homossexuais sexualmente activos é uma generalização sem fundamento, e um preconceito.
4. Disse que era falso porque me informei e já vi provas suficientes para acreditar exactamente no contrário do que é dito nesses três primeiros pontos. Não era da minha intenção apresentar os argumentos ou estudos científicos que refutam essas teses, porque o senhor também não apresentou argumentos a favor delas, e assim deduzi que não fosse do seu interesse debater esses assuntos agora.
5. Cometeu uma [muito óbvia] falácia de apelo à ignorância.
É verdade que a ciência ainda não descobriu a origem das orientações sexuais. Mas o facto de que a homo e a bissexualidade são incuráveis chega-me para acreditar que se trata de algo biológico.
6. O ambiente em que se desenvolve uma criança não tem qualquer influência na sua orientação sexual. A homossexualidade existe em outras espécies animais, e presumo que nos ambientes dos seus habitats naturais não hajam influências à sua orientação sexual.
E o que lhe permite afirmar com tanta certeza que as vítimas de pedofilia da Casa Pia, agora adultas, são homossexuais?
Definição de homofobia segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [eis uma fonte fiável]:
A associação que fez da pedofilia à homossexualidade é preconceituosa, logo, insisto em considerá-lo homofóbico.
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Comentar por tomasbarao — Segunda-feira, 26 Dezembro 2011 @ 9:16 pm |
Ref. 2. : Uma fobia é algo de irracional. Por exemplo, “aracnofobia” é o medo irracional de aranhas. Uma fobia não é, por si mesma, racionalizada; porque se o fosse, deixaria de ser fobia. Homofobia foi e é uma palavra-mestra na luta política — como é também, por exemplo, “fascista”, ou “nazi”: muitas vezes, quando não se concorda com alguém, chamamos-lhe de “nazi”. A redução ad Hominem do argumentário é uma estratégia política que pretende intimidar o adversário durante um exercício de contraditório.
Ref. 3.: devemos distinguir a condição homossexual, por um lado, do comportamento e da cultura gay, por outro lado.
Existem dois tipos de preconceitos: o preconceito negativo e o preconceito positivo. O primeiro é aquele que recusa a discussão — fecha-se em doutrina e transforma-se em dogma. O segundo é aquele que está aberto à discussão racional. Por isso, toda a gente, sem excepção, tem preconceitos. Qual é o seu tipo de preconceito?
Ref. 4.: o ónus da prova pertence a quem defende que a homossexualidade é de origem genética, e por uma razão muito simples e que se prende com a própria lógica da ciência: as novas teorias têm que ser demonstradas como sendo verdadeiras por quem as defende. Até agora, a ciência não dispõe de evidências nesse sentido — que eu saiba. Temos inclusivamente casos de gémeos idênticos [homozigóticos] que se revelam diferentes.
Ref. 5: você ponha uma criança de 3 anos a aprender piano, com lições diárias. Ao longo do tempo, essa criança vai desenvolvendo no seu [dela] cérebro áreas próprias de aptidão para o piano e para a música. Ao fim de meia dúzia de anos, é altamente provável que essa criança toque bem piano. Neste sentido, aquilo que você chama de “algo biológico” é apenas fruto da educação e do meio-ambiente. De facto, através do tipo de educação que uma criança recebe, e através das experiências de infância [positivas e negativas], é provável que o cérebro da criança desenvolva determinadas áreas cognitivas em detrimento de outras. Em suma: a homossexualidade, salvo casos excepcionais de problemas cromossómicos, não é inata — pelo menos é isto que a ciência nos diz até agora.
De resto, se um dia se demonstrar cientificamente que a homossexualidade é de origem genética, vamos ver a comunidade gay alinhar com a Igreja Católica contra o aborto. Seria, no mínimo, irónico…
Ref. 6.: os animais irracionais não têm cultura [não adquirem cultura], e é absurdo dizer que “existe homossexualidade em outras espécies animais”. Naturalmente que o peixe-palhaço é assexuado; mas o Homem não é um peixe. Naturalmente que leão, não tendo uma fêmea por perto, pode montar um outro leão. De forma semelhante, numa prisão para homens, onde não existem fêmeas, alguém faz de fêmea. Mas o comportamento dito “homossexual” nos animais é um comportamento 1) instintivo, na falta de fêmeas, 2) de afirmação de poder gregário de um macho sobre os outros machos, 3) e é muito excepcional.
A sociobiologia reduziu o ser humano ao behaviourismo, que é a pior forma de materialismo que pode existir. E a partir daí, a sociobiologia passa a comparar o Homem com um leão, por exemplo, mas esquece-se de dizer que o Homem não mata as crias da fêmea para acasalar com ela — salvo nos casos de psicopatia manifesta. Portanto, qualquer comparação entre o Homem e outro animal qualquer, para justificar um determinado comportamento, é um “falácia naturalista”.
Por último, os dados estatísticos publicados revelam que nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 1/3 de casos de pedofilia homossexual são perpetrados por homens se dizem homossexuais. A NAMBLA, até há bem pouco tempo, pertenceu à ILGA. Estas estatísticas estão disponíveis na Internet: é uma questão de procurá-las.
Portanto, quem é preconceituoso é você, porque dogmatizou a sua visão e recusa-se a encarar de frente as evidências. Você vive num mundo construído pelo politicamente correcto e recusa-se a aceitar a realidade tal qual ela é.
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Comentar por O. Braga — Terça-feira, 27 Dezembro 2011 @ 9:48 am |
The Gay Report: Pesquisa de Hábitos Sexuais Gays
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Comentar por O. Braga — Terça-feira, 27 Dezembro 2011 @ 9:54 am |
[…] deputado homocéptico inglês ao parlamento europeu, Godfrey Bloom, chamou à atenção para o facto de a ILGA-Europa ser […]
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Pingback por Quem financia a agenda política totalitária da ILGA-Europa ? « perspectivas — Sexta-feira, 27 Janeiro 2012 @ 8:26 am |
[…] diria o Braga, do blog perspectivas, vamos todos redefinir a linguagem politicamente […]
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[…] Associated Press apenas constata o óbvio e o racional. Há muito tempo que eu falo aqui em “homocepticismo”, segundo a noção do médico inglês P. J. Saunders — em lugar de “homofobia”. Não existe uma definição para “homofobia”: se […]
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Pingback por O lóbi político gay sofre a primeira grande derrota pública « perspectivas — Sábado, 1 Dezembro 2012 @ 6:41 am |
[…] A verdade é que este blogue não é homófobo, porque homofobia, por definição é uma fobia: em vez disso, este blogue é homocéptico. […]
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Pingback por O FaceBook é muito tolerante em relação à pedofilia | perspectivas — Segunda-feira, 1 Julho 2013 @ 9:23 am |
Eu não sei se passados tantos anos vale a pena participar, mas o Sr. tomasbarao diz:
“Cometeu uma [muito óbvia] falácia de apelo à ignorância.
É verdade que a ciência ainda não descobriu a origem das orientações sexuais. Mas o facto de que a homo e a bissexualidade são incuráveis chega-me para acreditar que se trata de algo biológico.”
Como é que se pode dizer que a homo e a bissexualidade são incuráveis? Para alem de existirem inúmeras instituições/organizações de ex gays existem também incontáveis relatos de pessoas (famosas e não) que se curaram. Ex: Saulo Navarro, Joide Miranda, Michael Glatze e outros.
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Comentar por condegil — Quarta-feira, 20 Novembro 2013 @ 1:51 pm |
http://sofos.wikidot.com/argumentum-ad-ignorantiam
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Comentar por O. Braga — Quarta-feira, 20 Novembro 2013 @ 2:51 pm |