Vinha há pouco no carro e ouvi na Antena 1 da RDP o anúncio — com direito a entrevista — de um evento a realizar no Porto TEDX sobre o tema “Falar Claro”. A “coisa” é mais ou menos assim:
Uma vez que o nosso ensino está a formar analfabetos funcionais, é necessário reduzir a complexidade da linguagem escrita (a todos os níveis, incluindo a das instituições do Estado), de modo a que os novos analfabetos possam ser integrados na sociedade. Em vez de tentarmos elevar o nível cultural dos cidadãos, vamos baixar o nível e a complexidade da comunicação, através da redução da significação da linguagem ao mínimo possível.
Eu não conheço os promotores dessa conferência no Porto, e portanto, não vou fazer juízos de valor acerca das pessoas. Vou só analisar as ideias.
O cientista político dinamarquês Kresten Schultz-Jørgensen (ver página dele no FaceBook) escreveu recentemente um artigo com o título “Technology, Superficiality, and Fascism” (Tecnologia, Superficialidade e Fascismo). Eu não tenho tempo para traduzir o artigo, mas o leitor poderá fazer-me o favor de utilizar o tradutor do Google.
A certa altura do texto, Kresten Schultz-Jørgensen escreve o seguinte:
Menos palavras, menos espaço mental, mais preconceitos: os componentes-chave do fascismo.
A iniciativa “Falar Claro” faz parte de um projecto social-fascista, certamente ligado a uma Esquerda fascista protagonizada pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Comunista. Até que ponto os organizadores do tal evento têm a consciência disso, é secundário. O que interessa são os factos.
Com o medo que os país ensinem os filhos, os professores dedicam-se à arte de desconstruir o passado.
http://www.npr.org/2011/03/05/134277079/the-way-you-learned-math-is-so-old-school
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Comentar por Textículos — Terça-feira, 15 Março 2011 @ 11:22 am |
É isso mesmo. Só que os professores cumprem ordens de uma elite fascista!
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Comentar por O. Braga — Terça-feira, 15 Março 2011 @ 11:30 am |