Richard Dawkins já foi transformado pelos me®dia em um ideólogo político; a ideologia política é, assim, utilizada por Richard Dawkins para mascarar e disfarçar as insuficiências do neodarwinismo, ao mesmo tempo que serve os interesses do marxismo cultural que caracteriza a elite dos me®dia.
O neodarwinismo não é apenas o reconhecimento de que as espécies evoluem de acordo com o meio-ambiente terrestre; é a tentativa teorética de estender este princípio a todo o universo e à sua formação. E não só: é a tentativa de impôr esta mundividência como exclusiva e única autorizada.
E se alguém fizer esta simples e singela pergunta:
“Não é estranho que um universo alegadamente sem sentido possa criar, de uma forma acidental, seres humanos que se preocupam com o sentido do universo ?”
— quem fizer esta pergunta, e outras quejandas, passa automaticamente a ser chamado, pelo politicamente correcto neodarwinista, de “ignorante”.
A visão ideológica / política ateísta de Richard Dawkins não admite perguntas. O dogma neodarwinista terá que ser imposto de forma coerciva. Não admite dúvidas. Quem se questionar acerca do novo dogma, e nesta fase do processo político, passa a sofrer pressões políticas de todo o género. É de prever que numa fase subsequente aconteçam autênticas perseguições políticas contra os inimigos ideológicos, equiparáveis às que aconteceram na URSS e durante o nazismo.
O que me surpreende sobremaneira é que os me®dia ingleses classifiquem Richard Dawkins como um intelectual genial. Quando Richard Dawkins se recusa a debater publicamente com o bioquímico Michael Behe, aquele não considera este último como um cientista. Para Dawkins, o único modo de ser cientista é através da aceitação inquestionada do dogma neodarwinista — ou seja, quem não aceita o seu dogma não é cientista; antes é um ignorante.
Esta imposição obstinada de um pensamento único deve preocupar todo e qualquer espírito livre. O que está por detrás da ideologia política neodarwinista — porque se trata, de facto, de uma ideologia política — são as sementes de um novo totalitarismo; é a preparação de um estágio superior da afirmação unanimista do marxismo cultural no ocidente, e esse estágio superior exigirá o pensamento único compulsivo e imposto pela força bruta do Estado.
Na imagem: Nietzsche, Freud e Karl Marx. Hitchens, Richard Dawkins e Sam Harris.
[…] relação ao postal “Richard Dawkins e a uniformização compulsiva do pensamento”, um comentador escreveu : «A resposta à pergunta é “não”. Agora, por favor, apague esta […]
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