Depois de ter escrito um ensaio com o título “Discurso sobre a Desigualdade” (1754), Jean Jacques Rousseau enviou um exemplar do livro a Voltaire. Nesse ensaio, Rousseau fazia a apologia do “bom selvagem”, segundo a ideia de que “o homem é naturalmente bom e só as instituições o tornam mau”. Para evitar o mal, basta abandonar a civilização porque o homem é naturalmente bom, e o selvagem “depois de jantado” está em paz com toda a natureza e é amigo de todas as criaturas. Perante este ensaio, Voltaire enviou uma carta a Rousseau onde se podia ler:
Rousseau esteve na base da antropologia moderna (e politicamente correcta). Para se perceber a estupidez de Rousseau e dos antropólogos modernos, ler o livro “Sick Societies” (Sociedades Doentes), de Robert Edgerton, publicado em 1992 ― se fosse hoje, provavelmente Edgerton teria medo de retaliações políticas e não teria publicado o livro.
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