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Sexta-feira, 5 Dezembro 2008

Alto-representante do Vaticano diz que “Alá é bom para a Europa”

Filed under: Islamismo — O. Braga @ 9:38 am
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Jean-Louis Tauran

Jean-Louis Tauran

A recente notícia segundo a qual o Cardeal Jean-Louis Tauran, alto-responsável no Vaticano para relações ecuménicas, agradeceu aos muçulmanos por terem “reconduzido Deus à Europa”, revela bem o que é a Igreja Católica hoje: um corpo desconexo e sem estratégia definida, um barco à deriva.

Se ― segundo afirmou o cardeal ― os islamitas fizeram com que a religião fosse hoje discutida mais do que nunca no domínio público europeu, não é pelas melhores razões. É surpreendente como o Vaticano não vê isso.

O Vaticano não tem o direito nem a razão quando tenta atribuir as culpas do esvaziamento dos templos católicos à separação entre o Estado e a ICAR, decorrente do Vaticano II que reconheceu a liberdade religiosa, a separação entre o Estado e a Religião, e que abriu caminho para que a Maçonaria se transformasse na nova religião dos Estados europeus.

Hoje, a “religião-de-Estado” na Europa é a religião niilista-maçónica, e só neste contexto de “revolta” poderei entender as palavras do cardeal francês. Porém, o seu discurso laudatório em relação ao Islamismo é um tiro no próprio pé, porque é sabido que a islamização da Europa é amplamente promovida pela própria Maçonaria como parte de uma estratégia a longo prazo de controlo do mundo islâmico ― aguardando-se o “último confronto” que oporá as forças do niilismo maçónico ao Islão, depois de destruída a ICAR. O Vaticano segue fielmente e de forma suicida o livro-de-instruções da Maçonaria.

As culpas do divórcio entre o catolicismo e a população europeia devem ser assacadas à hierarquia da Igreja Católica. Quando a ICAR vai buscar o exemplo da Sharia islâmica como bom exemplo do Direito aplicado numa sociedade, o Vaticano adopta, no dealbar do século XXI, uma posição política que não lembraria aos Papas da Alta Idade Média.

Ironizando sobre o facto, podemos dizer que sempre que um muçulmano colocar uma bomba que mate umas dezenas de europeus, sua Eminência o Cardeal Jean-Louis Tauran irá agradecer aos islamitas por estes “recordarem a Europa de que Deus existe”. Está bonito, isto…A desorientação da ICAR é confrangedora.

Ao mesmo tempo que acontece esta gafe cadinalícia, um outro cardeal jesuíta de alto coturno na estrutura do Vaticano vem dizer que “o Budismo constitui um perigo para o Catolicismo”. Quer dizer: os pacíficos budistas incomodam o Vaticano, enquanto que a violência que sempre fez parte do islamismo ― e que esteve mesmo na sua génese ― merece todos os incómios…

Num mesmo momento, a ICAR agradece aos maometanos e diaboliza os budistas. O Nirvana pacífico dos Budistas passa a ser perigoso, enquanto que o Alá maometano, que mata gente e que promete as 70 virgens no paraíso a quem se fizer explodir entre civis indefesos, esse Alá castigador e justiceiro parece ser aquele “Deus” que as eminências pardas do Vaticano preferem valorizar publicamente.

Se ajuntarmos a estes indícios de desorientação da ICAR, os rumores de que existem práticas de rituais maçónicos e satânicos dentro do Vaticano, as notícias de que alguns sectores do Vaticano apoiaram claramente o abortista Barack Hussein Obama, e o facto de a Teologia da Libertação grassar entre a estrutura católica da América do Sul, fico a pensar se não estará para breve um novo cisma; ou o fim.

1 Comentário »

  1. Así es Orlando. Las últimas declaraciones de Tauran las firmaría cualquier maestro del Gran Oriente. Lamentable.

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    Comentar por AMDG — Domingo, 7 Dezembro 2008 @ 9:26 pm | Responder


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