Um psiquiatra americano de topo, Lyle H. Rossiter, publicou recentemente um livro com o título: “THE LIBERAL MIND: The Psychological Causes of Political Madness” (Mente Libertária – As Causas Psicológicas da Loucura Política).
O termo “Liberal” tem no Estados Unidos uma conotação de “libertário de Esquerda”; assim como o Francisco Louçã é um “American liberal” que vive a nossa praça, assim é grande parte da elite dirigente socialista e até o colega português de Rossiter que assina o blogue “O Murcon”. Segundo Rossiter, esta gente é toda “politicamente louca”.
No fundo, o “American Liberal” é um marxista-cultural que, como sabemos, alia e mistura Marx com Freud. Eu já pressentia que essa gente não era normal, mas agora vem um psiquiatra de renome internacional confirmar o caso.
Na sua análise, Rossiter revela que o Libertarismo de Esquerda (Liberals) atentam sistematicamente contra:
- A liberdade dos adultos em organizarem a sua felicidade e cooperarem com outros;
- A possibilidade das famílias criarem os seus filhos para serem auto-suficientes e cooperantes;
- Os fundamentos morais, direitos e leis que protejam a liberdade.
Segundo Rossiter, a irracionalidade do Libertarismo de esquerda só pode ser compreendida como um produto da psicopatologia. Os padrões de pensamento, as emoções, comportamentos e relacionamentos dos libertários de Esquerda são tão extravagantes, que os seus protestos e constantes reivindicações só podem ser explicadas por desordens psíquicas.
In the course of this analysis, The Liberal Mind asks and answers the following critical question: Why would anyone want a political system that restricts personal freedom instead of enhancing it; denounces personal responsibility instead of promoting it; surrenders personal sovereignty instead of honoring it; attacks the philosophical foundations of liberty instead of defending them; encourages government dependency instead of self-reliance; and undermines the character of the people by making them wards of the state?
Ler também:
Caro O. Braga,
Muito interessante.
Permita-me uma observação marginal: julgo que “desordem” é uma má tradução de “disorder”; “perturbação” e “distúrbio” são as melhores traduções daquela palavra inglesa, neste contexto.
Cumprimentos e parabéns pelo seu blogue,
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Comentar por luislopescardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 11:37 am |
“Desordem” e “distúrbio” têm significado comum. O que “não está em ordem” está em “distúrbio”. Dentro do possível, e para quem traduz, deve-se seguir a etimologia comum entre as duas línguas — esta é uma regra de ouro na tradução de textos em prosa (poesia é outra coisa).
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Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:06 pm |
Caro Orlando,
eu não sou tradutor nem tenho nenhuma formação especializada em línguas. É uma questão de sensibilidade.
A palavra desordem tem em português significados que desaconselham o seu uso para traduzir a expressão inglesa “disorder”.
Por outro lado, há que ter em consideração as opções tomadas pelos tradutores da literatura especializada. Se verificar, os tradutores portugueses têm optado, e bem, quanto a mim, por uma das palavras que sugeri.
Já quanto à literatura de divulgação nesta área, o uso de “desordem” para traduzir “disorder” é frequente.
Bem haja,
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Comentar por Luís Cardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:22 pm |
Embora não seja tradutor, tenho formação em Germânicas (Línguas e Literaturas Modernas) e já fiz imensas traduções entre inglês/alemão/português.
O Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa, inclui, entre outras, também a seguinte definição de desordem:
É improvável que o dicionário esteja errado, mas tudo pode acontecer, incluindo o meu amigo ter razão e o dicionário não a ter.
Mais uma vez: numa tradução em prosa, devemos sempre recorrer à etimologia comum (caso exista, e neste caso, de origem no LATIM), salvo se a raiz etimológica numa das línguas em causa sofreu, com o tempo e uso, uma evolução semântica tal que afaste manifestamente o significado dos vocábulos nas duas línguas.
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Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:30 pm |
Estimado Orlando,
Não pretendo evidentemente esgrimir argumentos consigo, por falta de capacidade minha, nem dizer que o meu dicionário é melhor do que o seu, mas permita-me a pergunta: encontra semelhante definição em algum dicionário de português de norma europeia?
Cumprimentos,
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Comentar por Luís Cardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:45 pm |
Estamos aqui a discutir o sexo dos anjos. O dicionário da Porto Editora tem; a enciclopédia Luso-brasileira (com mais de 50 volumes) tem. Mas para não alimentar a polémica, reconheço que o amigo tem razão.
Ler os vários significados de “disorder” (tal como acontece com “desordem”, em português):
http://en.wikipedia.org/wiki/Disorder
Disorder (medicine)
Chaos, unpredictability and in the metaphysical sense, it is the opposite of law and order
Entropy, a state function of a thermodynamic system
Lawlessness, a lack of laws or law enforcement
Randomness, a lack of determined order in information theory, mathematics, and computer programming
Civil disorder, one or more forms of disturbance caused by a group of people
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Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:51 pm |