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Domingo, 16 Novembro 2008

“A Esquerda libertária é politicamente louca”, diz um psiquiatra americano de topo

Filed under: Política — O. Braga @ 9:45 am
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liberal-mindUm psiquiatra americano de topo, Lyle H. Rossiter, publicou recentemente um livro com o título: “THE LIBERAL MIND: The Psychological Causes of Political Madness” (Mente Libertária – As Causas Psicológicas da Loucura Política).

O termo “Liberal” tem no Estados Unidos uma conotação de “libertário de Esquerda”; assim como o Francisco Louçã é um “American liberal” que vive a nossa praça, assim é grande parte da elite dirigente socialista e até o colega português de Rossiter que assina o blogue “O Murcon”. Segundo Rossiter, esta gente é toda “politicamente louca”.

No fundo, o “American Liberal” é um marxista-cultural que, como sabemos, alia e mistura Marx com Freud. Eu já pressentia que essa gente não era normal, mas agora vem um psiquiatra de renome internacional confirmar o caso.

Na sua análise, Rossiter revela que o Libertarismo de Esquerda (Liberals) atentam sistematicamente contra:

  • A liberdade dos adultos em organizarem a sua felicidade e cooperarem com outros;
  • A possibilidade das famílias criarem os seus filhos para serem auto-suficientes e cooperantes;
  • Os fundamentos morais, direitos e leis que protejam a liberdade.


Segundo Rossiter, a irracionalidade do Libertarismo de esquerda só pode ser compreendida como um produto da psicopatologia. Os padrões de pensamento, as emoções, comportamentos e relacionamentos dos libertários de Esquerda são tão extravagantes, que os seus protestos e constantes reivindicações só podem ser explicadas por desordens psíquicas.

The liberal agenda’s basic principles are not only antithetical to our most cherished liberties; they are also directly contrary to all that is good and noble in the human enterprise. The Liberal Mind is the first work to explain why modern liberalism appeals to the irrational tendencies of the human mind. It is the first work to explain how liberalism can be defeated.

In the course of this analysis, The Liberal Mind asks and answers the following critical question: Why would anyone want a political system that restricts personal freedom instead of enhancing it; denounces personal responsibility instead of promoting it; surrenders personal sovereignty instead of honoring it; attacks the philosophical foundations of liberty instead of defending them; encourages government dependency instead of self-reliance; and undermines the character of the people by making them wards of the state?

Ler também:

Liberals clinically mad, concludes top psychiatrist — Eminent doctor makes case leftist ideology is a mental disorder

6 comentários »

  1. Caro O. Braga,
    Muito interessante.
    Permita-me uma observação marginal: julgo que “desordem” é uma má tradução de “disorder”; “perturbação” e “distúrbio” são as melhores traduções daquela palavra inglesa, neste contexto.
    Cumprimentos e parabéns pelo seu blogue,

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    Comentar por luislopescardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 11:37 am | Responder

  2. “Desordem” e “distúrbio” têm significado comum. O que “não está em ordem” está em “distúrbio”. Dentro do possível, e para quem traduz, deve-se seguir a etimologia comum entre as duas línguas — esta é uma regra de ouro na tradução de textos em prosa (poesia é outra coisa).

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    Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:06 pm | Responder

  3. Caro Orlando,
    eu não sou tradutor nem tenho nenhuma formação especializada em línguas. É uma questão de sensibilidade.
    A palavra desordem tem em português significados que desaconselham o seu uso para traduzir a expressão inglesa “disorder”.
    Por outro lado, há que ter em consideração as opções tomadas pelos tradutores da literatura especializada. Se verificar, os tradutores portugueses têm optado, e bem, quanto a mim, por uma das palavras que sugeri.
    Já quanto à literatura de divulgação nesta área, o uso de “desordem” para traduzir “disorder” é frequente.
    Bem haja,

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    Comentar por Luís Cardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:22 pm | Responder

  4. Embora não seja tradutor, tenho formação em Germânicas (Línguas e Literaturas Modernas) e já fiz imensas traduções entre inglês/alemão/português.

    O Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa, inclui, entre outras, também a seguinte definição de desordem:

    «Medicina: perturbação ou anormalidade de função; estado mórbido, físico ou mental. Sinónimo de “desordenamento”. »

    É improvável que o dicionário esteja errado, mas tudo pode acontecer, incluindo o meu amigo ter razão e o dicionário não a ter.

    Mais uma vez: numa tradução em prosa, devemos sempre recorrer à etimologia comum (caso exista, e neste caso, de origem no LATIM), salvo se a raiz etimológica numa das línguas em causa sofreu, com o tempo e uso, uma evolução semântica tal que afaste manifestamente o significado dos vocábulos nas duas línguas.

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    Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:30 pm | Responder

  5. Estimado Orlando,
    Não pretendo evidentemente esgrimir argumentos consigo, por falta de capacidade minha, nem dizer que o meu dicionário é melhor do que o seu, mas permita-me a pergunta: encontra semelhante definição em algum dicionário de português de norma europeia?
    Cumprimentos,

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    Comentar por Luís Cardoso — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:45 pm | Responder

  6. Estamos aqui a discutir o sexo dos anjos. O dicionário da Porto Editora tem; a enciclopédia Luso-brasileira (com mais de 50 volumes) tem. Mas para não alimentar a polémica, reconheço que o amigo tem razão.

    Ler os vários significados de “disorder” (tal como acontece com “desordem”, em português):

    http://en.wikipedia.org/wiki/Disorder

    Disorder (medicine)
    Chaos, unpredictability and in the metaphysical sense, it is the opposite of law and order
    Entropy, a state function of a thermodynamic system
    Lawlessness, a lack of laws or law enforcement
    Randomness, a lack of determined order in information theory, mathematics, and computer programming
    Civil disorder, one or more forms of disturbance caused by a group of people

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    Comentar por O. Braga — Domingo, 16 Novembro 2008 @ 12:51 pm | Responder


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