Em Portugal, junta-se a família, os médicos tratam dos cuidados paliativos, um padre dá a confissão, comunhão e a extrema unção; os últimos momentos vida de uma pessoa são de companhia e de solidariedade da família — nem sempre, mas quase sempre — até ao último minuto possível. Na Holanda, é assim:
The catheter has been put in by nurse Marianne to enable our GP, who will be with us in half an hour, to give Mum a lethal injection. But instead of having a moment of peace with us, as Marianne suggested, Mum demands that we clean the toilets. Both upstairs and downstairs.
My brother, Maarten, is sitting on the edge of the bath, staring out of the bathroom window.
“Imagine,” he mutters. “Her last hour, spent like this.”
This is the Netherlands, where voluntary euthanasia is permitted, as well as physician-assisted suicide. This is the day my mother has chosen to die, and the toilets need to be spotless.»
Na hora que antecede o seu suicídio, mandou toda a gente limpar as retretes; foi esta a sua última vontade, numa sociedade sem religião e cada vez mais sem alma. Morte sem dignidade.
Dá vontade de falar palavrão! Total falta de valores, e acabamos batendo na tecla, já meio surrada de que, para alguns, o corpo te pertence e você faz o que quiser dele. Você decide a hora que vai para o outro lado. Ou ainda para os mais cépticos, decide a hora de acabar. Enfim, que Deus se apiede das suas almas.
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Comentar por Delfina — Segunda-feira, 8 Setembro 2008 @ 9:26 pm |