perspectivas

Terça-feira, 1 Julho 2008

Todo o bom socialista é símio?

Ainda em relação às alimárias socialistas espanholas:

Pedro Pozas, o responsável espanhol pelo Projecto dos Grandes Símios de Espanha, declarou recentemente: “Eu sou um símio”.
Naturalmente que ele fala por si próprio e não representa ninguém. Pelo menos, não me representa. A partir de agora, sempre que conhecermos uma pessoa ― e principalmente se for espanhola ― devemos perguntar se essa pessoa se considera um símio, não vá que sejamos classificados à revelia daquilo que somos.

Se você se está a rir do Pedro Pozas, pare de rir porque o assunto é sério. Enquanto que as pessoas continuam a rir-se disto, os utopistas radicais vão levando a melhor porque se convencem iluminados, mais inteligentes e consideram que você, que se ri do assunto, é um ignorante.

Não admito que um activista dos direitos dos animais me venha dar lições do que quer que seja. Se há alguém que gosta de animais, sou eu. Mas gostar de animais não significa 1) que discriminemos uns animais de outros e 2) que comparemos o estatuto moral dos animais ao do ser humano. Uma coisa é condenar moral e legalmente os maus-tratos dos animais, outra coisa é fazer passar a mensagem de que podemos lidar com um ser humano da mesma forma que lidamos com um animal irracional.

A protecção dos macacos, e dos animais em geral, não se faz desta forma, mas criando leis que criminalizem fortemente os maus-tratos dos animais, começando, por exemplo, pela morte dos touros nas arenas, que o símio Pedro Pozas ignora.

O que os socialistas espanhóis pretendem não é proteger os animais, é antes destruir o conceito cristão de santidade da vida humana.

O que os socialistas pretendem é comparar o humano a um macaco, e em função dessa comparação estatutária, passar a tratar o Ser Humano de acordo com a nova definição que o seu estatuto implica. O que se trata aqui é de retirar ao Ser Humano o estatuto de espécie de primeira grandeza, transformando os humanos em bestas ― e não de fazer dos macacos seres humanos.

Essa gentalha tem que ser combatida, de todas as formas possíveis. Espanha é um exemplo de um país dividido pelas nacionalidades, divisão essa que os utopistas radicais se aproveitam para impor impunemente a sua agenda política.

4 comentários »

  1. […] Quarta-feira, 2 de Julho de 2008 por O. Braga Somos diferentes dos símios, apesar disto. […]

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    Pingback por Efeito de preservação « Ilha do Paraíso — Quarta-feira, 2 Julho 2008 @ 2:54 am | Responder

  2. «O que os socialistas pretendem é comparar o humano a um macaco, e em função dessa comparação estatutária, passar a tratar o Ser Humano de acordo com a nova definição que o seu estatuto implica. O que se trata aqui é de retirar ao Ser Humano o estatuto de espécie de primeira grandeza, transformando os humanos em bestas ― e não de fazer dos macacos seres humanos.»

    Assino com as mãos e, já que sou promovido a besta macaco, com os pés também. Embora tenha que molhar os pés na tinta…

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    Comentar por Henrique — Quarta-feira, 2 Julho 2008 @ 10:37 am | Responder

  3. […] dos direitos humanos atribuídos aos macacos, a originalidade espanhola não nos deixa de surpreender. “No te dejes cremar, déjate […]

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    Pingback por Espanha! Espanha! Espanha! (de Sócrates) « perspectivas — Quarta-feira, 19 Agosto 2009 @ 2:04 pm | Responder


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