O deputado do CDS/PP Nuno Magalhães (na foto), para além de ser o líder parlamentar do CDS/PP, é um maçon inveterado, como é sabido e parece evidente; e é também o que há de mais politicamente correcto dentro do CDS/PP, na linha política de Paulo Portas e do deputado João Almeida.
O CDS quer a criminalização das praxes violentas, mas coloca no Governo o “ónus político” de definir a moldura penal.
Os centristas apresentaram esta tarde, em conferência de imprensa, um projecto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um regime sancionatório aplicável à prática de “actos humilhantes ou degradantes” a propósito de situações ligadas aos meios escolares.
“Queremos que o Governo pondere a possibilidade de criminalização de praxes violentas. Achamos pertinente a proposta, mas num acto de modéstia sabemos que o Governo tem mais informação e melhor poderá estudar a matéria”, afirma o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, que aponta para uma coordenação entre os vários ministérios: Educação, Administração Interna e Justiça.
Qualquer pessoa com dois dedos de testa (coisa que os dirigentes do CDS/PP não têm!) questiona-se como se pode criminalizar a intenção sem indícios. Ou ¿qual é o critério que defina “praxe violenta”? Por exemplo, obrigar um caloiro, que não fume, a fumar um cigarro, ¿pode ser considerado “praxe violenta”? Forçar um caloiro a fazer o pino (mesmo que ele não o consiga fazer) ¿é “praxe violenta”?
¿Qual é o critério que defina “práticas de natureza violenta, humilhante e degradante”? ¿Será que, para este CDS/PP politicamente correcto, esse critério é subjectivo?
Ninguém é obrigado a participar nas praxes. ¿Será tão difícil perceber isto?!
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